Quais são os segmentos que defendem e apoiam abertamente a imigração ilegal, seja nos Estados Unidos ou mesmo em outros países e por quê? Em primeiro lugar a esquerda internacional, especialmente a norte-americana onde essa questão é mais premente. A esquerda apoia e defende imigração ilegal por que este apoio e defesa estão em linha com a agenda globalista de open borders ou fronteiras abertas.
O conceito de fronteiras abertas, tão caro e precioso para os libertários sempre alinhados com a agenda ideológica da esquerda, também encontra eco em certos segmentos liberais que acreditam que o “livre trânsito de pessoas e de mercadorias”, expressão que já se tornou chavão e clichê, pode resultar em benefícios econômicos que compensem os eventuais custos de outra natureza associados à abertura das fronteiras.
Ignoram por completo as implicações sociais como violência e criminalidade, ou ainda os choques de cultura, e até mesmo processos de recomposição demográfica e de substituição efetiva de populações que possam decorrer da abertura indiscriminada de fronteiras. Afinal, o que importa é “deixar a escória entrar”, como advoga o escritor libertário Leandro Narloch.
O conceito de fronteiras abertas também é um dos principais instrumentos para a implementação do objetivo último do projeto globalista internacional: extinguir as soberanias nacionais. Pois uma vez que um estado deixa de ter controle sobre suas fronteiras, a própria noção de estado ou território nacional se esmaece.
E o esforço de solapamento da noção de estado nacional se dá também por outra via: a via pela qual esse mesmo projeto globalista tenta impor aos países normas e legislação internacionais elaboradas por burocratas não eleitos de organismos transnacionais, sob pretexto de diretrizes em áreas como saúde, educação, imigração, meio ambiente, trabalho, segurança pública, e outras.
Não há compaixão, mas sim instrumentalização
Além do alinhamento com os objetivos globalistas via open borders, o apoio que a esquerda no mundo inteiro dá à imigração ilegal e à entrada indiscriminada de supostos refugiados também é motivado pelo potencial de conflito social que esse processo acarreta. Conflitos esses que interessam à esquerda em suas estratégias de longo prazo.
Pois como o objetivo último de todas as correntes de esquerda é destruir o civilização ocidental, sendo que essas correntes se distinguem apenas pelos métodos adotados para esse objetivo comum, o influxo indiscriminado e ilegal de estrangeiros se torna um instrumento para esse objetivo. É nesse sentido que se deve compreender o apoio incondicional que a esquerda dá à entrada de muçulmanos nos países ocidentais.
Portanto, o apoio da esquerda à imigração ilegal, à entrada indiscriminada de muçulmanos e mesmo ao acolhimento de pessoas em reais condições de refugiadas, não significa de modo algum a expressão de alguma compaixão humana. Até porque, a compaixão não faz parte da moralidade ou do ethos da esquerda, pois se o fizesse o movimento comunista não teria assassinado dezenas e dezenas de milhões de pessoas em cerca de um século.
O apoio da esquerda a essas causas é de natureza puramente instrumental, em vista de seus objetivos estratégicos. Ainda que para isso a esquerda utilize, também por meio da propaganda de instrumentalização, o real sentimento de compaixão que a maioria dos seres humanos tem por aqueles que realmente possam precisar de asilo e acolhimento, para tentar convencer a opinião pública do caráter supostamente justo e humanitário de suas intenções.
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