por paulo eneas
A mobilização massiva pretendida pelos petistas no dia do depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro em Curitiba fracassou. Um levantamento mais cuidadoso divulgado pela polícia mostrou que em seu momento de maior concentração, os milicianos comunistas não reuniram mais do que sete mil pessoas. Muito abaixo dos cerca de cem mil que o blefe petista anunciou que reuniria em defesa de seu chefe.
O fracasso da mobilização do que restou da militância petista e o desempenho desastroso de Lula no depoimento à justiça reforçam a análise que o Crítica Nacional vem fazendo já há quase um ano:
a) Lula é um cadáver político, que não consegue nem mesmo mobilizar o que restou da militância de seu partido em sua defesa.
b) O poder de mobilização do petismo e seus satélites é cada vez menor, apesar de ainda disporem do controle de máquinas e aparelhos sindicais, bem como de outras entidades, além de uma razoável quantidade de recursos.
c) Lula há anos não tem mais coragem de encarar as pessoas comuns nas ruas. Ele se dirige apenas a plateias escolhidas para atuar como claque, e seu discurso unicamente defensivo é marcado pelo esforço de se explicar por meio do apelo ao estereótipo da vitimização.
d) A militância petista de viés mais ideológico e disposta a ir às ruas em defesa do chefe do partido é cada vez menor. Todas as mobilizações recentes do petismo consistiram em grande parte na arregimentação de pessoas pagas para essa finalidade.
O fracasso da mobilização para Curitiba, o isolamento de Lula em relação às pessoas comuns, e a dificuldade cada vez maior do partido em mobilizar as pessoas para irem espontaneamente às ruas em sua defesa reforçam a nossa convicção de o projeto político partidário do petismo está morto. O nosso entendimento também é de que a esquerda brasileira está ciente desse fato, razão pela qual essa esquerda está procurando se repaginar por meio da incorporação de pautas liberais e ao mesmo tempo se descolar do petismo, utilizando-o apenas como o adversário conveniente para viabilizar a volta da socialdemocracia ao poder.
Uma bandeira suspeita
Na concentração de milicianos esquerdistas que ocorreu ontem em Curitiba, um detalhe chamou a atenção: foi feita uma filmagem rápida da área em que os petistas estavam reunidos, conforme mostrado no vídeo curto abaixo. Em um dado momento do vídeo, é possível ver dois milicianos portando bandeiras negras com inscrições em branco que se assemelham à bandeira do Estado Islâmico. Não foi possível verificar se a bandeira de fato é aquela do estado muçulmano terrorista, mas o fato de haver essa suspeita diz muito a respeito da natureza da escória que constitui as milícias petistas.
Agradecimentos a Zanza Mincache.
Publicado Originalmente em 11/05/2017. #CriticaNacional #TrueNews