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Pauta Para Uma Oposição À Direita Ao Governo De Michel Temer

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Pauta Para Uma Oposição À Direita Ao Governo De Michel Temer

por paulo eneas
A tentativa de golpe empreendida nos últimos meses contra o governo de Michel Temer, a partir de um procedimento ilegal por parte da Procuradoria Geral da República envolvendo uma delação dos donos da JBS, e que contou com apoio e respaldo de todas as esquerdas e dos principais veículos de comunicação do país, chegou ao fim.

Após o fracasso dessa tentativa, Rodrigo Janot foi obrigado a recuar e possivelmente será investigado por desvio de conduta por parte da nova Procuradora Geral que tomará posse em setembro, uma vez que ficou patente o caráter seletivo de sua conduta à frente da PGR, escolhendo a dedo quem investigar ou não, segundo critérios de conveniência com os interesses dos petistas.

As esquerdas, por sua vez, fizeram o esperneio de sempre e a imprensa que embarcou na narrativa golpista engendrada pela PGR ficou sem assunto em relação a essa pauta, como pode ser visto nessa nota medíocre do blog O Antagonista: uma nota que evidencia a falta de discurso para dar prosseguimento à narrativa golpista que o blog adotou e que, ante o esgotamento dessa narrativa, limita-se a um exercício de retórica oca que serve apenas minar a já combalida credibilidade desse veículo de imprensa marrom em tons vermelhos.

Diante desse cenário queremos reforçar a posição que o Crítica Nacional vem defendendo há meses: a direita brasileira não pode de modo algum servir de linha auxiliar e de caixa de ressonância para as estratégias da esquerda. Por esta razão, e somente por ela, sempre posicionamo-nos e continuaremos a posicionar-nos contra a bandeira do Fora Temer, pois ela constituiu-se no elemento central da estratégia revolucionária da esquerda desde o impeachment.

O que cabe à direita conservadora fazer é exercer uma oposição à direita ao governo de Michel Temer, por meio de pautas que jamais serão abraçadas pela esquerda e que, portanto, jamais irão permitir que possamos ser confundidos com essa mesma esquerda ante à opinião pública. Em nosso entender, existem quatro pautas prioritárias que devem ser levadas às ruas imediatamente e que devem dar o tom da oposição à direita ao governo, a saber:

a) Exigir do presidente o compromisso de assegurar a realização de eleições limpas e transparentes no ano que vem, com voto no papel e sem apuração secreta. Ainda que as eleições estejam a cargo do TSE, uma instância do judiciário, cabe ao presidente como chefe de Estado, exigir e garantir que a lei e a Constituição sejam cumpridas, de modo a garantir a lisura do processo eleitoral para sua sucessão e renovação do Parlamento.

b) Mudança na política externa. Cabe questionar o presidente até quando, sob seu governo, o Brasil continuará sendo o anão diplomático que o país se tornou na era petista. O Brasil precisa ter uma posição clara e inequívoca em relação à ditadura narco-comunista venezuelana, e tomar medidas diplomáticas e geopolíticas que vão muito além de declarações formais ou iniciativas burocráticas no âmbito do Mercosul.

c) É preciso que o MEC interrompa de imediato o envio de material escolar contendo ideologia de gênero e indução de comportamento sexual para crianças das escolas públicas. O presidente tem que exigir isso de seu ministro da educação e, se o ministro não tiver competência para essa tarefa, demiti-lo e colocar alguém à altura no cargo.

d) Exigir do presidente um posicionamento quanto aos crescentes índices de violência e criminalidade no país. Posicionar-se  exigir de sua base aliada no Congresso que vote em favor do projeto de lei que revoga o Estatuto do Desarmamento e devolva a cada brasileiro o direito inalienável de defender sua vida, a vida de seus familiares e defender sua propriedade, eliminando toda e qualquer restrição legal ao acesso a armas por parte de pessoas adultas.

Esse conjunto de pautas não apenas atende às reais aspirações dos brasileiros, ao contrário da pauta da esquerda que quer ver o fim do atual governo para retomar o controle pleno do Estado brasileiro para impor de vez sua agenda comunista globalista e anti-nacional, como permitirá à direita conservadora sair do impasse em que se contra há mais de um ano desde o impeachment. Um impasse surgido em decorrência da incapacidade que teve a direita de definir uma estratégia de ação novo cenário que se abria,  ao contrário da esquerda, que sabia e sabe muito bem o que fazer.

#CriticaNacional #TrueNews


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5 COMENTÁRIOS

  1. essa merda é cria do olavo de carvalho, enganando as pessoas, ”direita precisa fazer uma oposição a direita”

    michel temer é comunista, está a serviço do foro de são paulo e da city de londres, do sistema financeiro internacional assim como FHC LULA DILMA, acordem

    vão ficar sendo enganados por movimentos de rua, MBL, Nas Ruas, Vem Pra Rua, Joice Hasselman, Bia Kicis, Carla Zambelli, critica nacional, paulo eneas, paulo eduardo martins, reinando azevedo, marco antonio villa até quando?

    vamo acordar ou não

  2. Paulo, primeira vez que o leio e já admiro, mas não vejo um tom tão vermelho assim no Antagonista, especialmente depois da ida do FMB pra lá. Acho que eles apenas focam o fisiologismo desses patrimonialistas que tanto caos nos trazem, acabando por desmoralizar nossa política. E consequentemente abrem porta pro discurso intriguista das esquerdas.
    Quanto às pautas, há uns meses levanto as questões que nos dariam a chance de renovação na política que tanto precisamos, usando como base o LPOBragança, Alexandre Borges, Olavo, entre outros, que pedem voto distrital, recall, redução de cadeiras, fim de reeleição no executivo, candidatos independentes, plebiscitos rotineiros, fim do fundo partidário, entre outras medidas que reduziriam o poder do stablishment e aumentariam a chance de entrada de melhores cidadãos na política.
    Como a direita não se empenhou nisso, abriu-se porta pra narrativa perniciosa de reforma envolvendo lista fechada, aumento do fundo, distritão, fim de coligação e clausula de barreira que acabam por aumentar o poder dos grandes partidos.
    Abdicar de um movimento organizado por reforma politico eleitoral decente está sendo, a meu ver, uma estratégia vacilante, apesar de valorizar a boa ideia do voto impresso.
    Um grande abraço e fique com Deus.

  3. Parabéns Paulo Eneas, precisamos de pautas claras a defender e cobrar do presidente e dos parlamentares, seja pelo ativismo digital ou passeatas de rua. A direita não pode se acomodar esperando a “banda passar”…

  4. Perfeito.
    No entanto, Paulo, creio que muito pouco se fará a respeito desses tópicos expostos por ti.
    O movimento de rua morreu, em parte por falta de melhores esclarecimentos e compreensão do momento.
    Um momento pastoso e desânimo.

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