por paulo eneas
O Primeiro Ministro da Hungria, Viktor Orban, foi o palestrante mais aplaudido durante a Conferência Internacional Sobre Migração, que está sendo realizada em Budapest, Hungria, e que teve início na última sexta-feira. O Crítica Nacional participa do evento na capital húngara como convidado, a partir de uma iniciativa da Embaixada da Hungria no Brasil.
O ponto central da fala de Viktor Orban foi mostrar a diferença de perspectivas adotadas sobre o problema da imigração em massa por parte das lideranças políticas da Europa Ocidental, de um lado, e da Europa Centro-Leste de outro.
Enquanto os ocidentais, governados pelas esquerdas globalistas, se arrastam em um debate sobre como fazer a suposta integração dos imigrantes, admitindo a imigração islâmica como fato dado e inquestionável, as lideranças do centro-leste têm deixado claro que não aceitarão a invasão muçulmana disfarçada de imigração.
Viktor Orban tem sido o líder da reação antiglobalista no velho continente, ao manter firme a determinação da Hungria de rechaçar as imposições da União Europeia no que diz respeito às políticas imigratórias, especialmente a política de cotas que tem sido imposta aos membros do bloco, que obriga cada país a receber um determinado número de imigrantes anualmente.
Entrevista ao Crítica Nacional
Logo após sua palestra, o primeiro-ministro húngaro conversou rapidamente conosco. Inicialmente perguntamos se ele, na condição de liderança conservadora europeia, vê alguma perspectiva para a União Europeia a partir de um ponto de vista conservador. Viktor Orban afirmou que essa perspectiva pode existir a partir dos países do centro-leste europeu, mas que é extremamente difícil do lado ocidental, em vista da prevalência da esquerda no oeste do continente.
A pergunta foi feita a propósito das próximas eleições para o parlamento europeu, que serão realizadas em maio. As eleições irão ocorrer em um ambiente de questionamento das diretrizes da União Europeia, principalmente na pauta da imigração. Esse questionamento é mais intenso no países do centro-leste europeu, o que explica a ascensão de Viktor Orban como líder da reação conservadora no continente contra a agenda globalista imposta pela União Europeia.
Quando perguntamos sobre as perspectivas para as relações entre Brasil e Hungria, Viktor Orban afirmou que devido à personalidade do Presidente Bolsonaro, o Brasil adquiriu atenção especial por parte de toda a Europa. Afirmou também que irá ele próprio dedicar tempo e esforço para aprofundar as relações entre os dois países, e que a Hungria tem interesse em tornar-se a protagonista para as relações entre o Brasil e o centro-leste europeu. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews
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