por paulo eneas
A comissão que avalia a medida provisória que reestruturou órgãos e ministérios do governo federal rejeitou a mudança implementada pelo Presidente Bolsonaro que colocou o COAF no âmbito do Ministério da Justiça. Em vez disso, a comissão realocou o órgão na alçada do Ministério da Economia.
A discussão que se abriu desde ontem (09/05) é sobre o que ocorrerá se a decisão da comissão for mantida pelo plenário da Câmara dos Deputados e o COAF sair de fato da alçada do ministério comandado por Sérgio Modo. A nossa avaliação é de que não ocorrerá nada de especial, no que diz respeito ao combate à corrupção em si.
Isso porque o combate à corrupção é compromisso do Presidente Bolsonaro, compromisso esse consistente com sua trajetória de quase trinta anos de vida pública. Trata-se, portanto, de um compromisso de todo o Governo e não tarefa exclusiva de um único ministro, ainda que esse ministro, Sérgio Moro, seja inquestionavelmente o mais bem talhado para essa tarefa.
A noção que vem sendo difundida por alguns setores de que, no Governo Bolsonaro, somente o ministro da justiça pode fazer o enfrentamento à corrupção, é uma noção equivocada que lança uma suspeição injusta sobre os demais ministros, em especial Paulo Guedes, e coloca em questão a própria autoridade do presidente.
Combate à corrupção é compromisso em primeiro lugar do Presidente Bolsonaro, que foi eleito para isso. E para cumprir essa tarefa ele poderá contar, entre outros, com Sérgio Moro e com o COAF, não importa onde o órgão estiver. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews