por paulo eneas
O sequestro ocorrido na manhã desta terça-feira (20/08) no Rio de Janeiro poderia ter tido outro rumo se houvesse no interior do ônibus pessoas de bem exercendo cada uma seu inalienável direito a posse e porte legal de armas. Houvesse outro ordenamento legal e até mesmo uma outra cultura de acesso e de uso de armas de fogo, muito possivelmente ao menos um dentre os trinta e sete passageiros estaria armado e treinado para neutralizar o criminoso desde o início de sua ação criminosa.
Houvesse alguém nessas condições, o criminoso não teria ficado por quatro horas submetendo pessoas inocentes a uma tortura psicológica capaz e deixar traumas, por meio de ameaças feitas pelo psicopata de incendiar o ônibus com as pessoas no seu interior ou de até mesmo lançar-se da ponte para o suicídio arrastando consigo uma das vítimas.
Ainda que a polícia tenha agido de modo impecável, com o rigor e ao mesmo tempo a cautela necessária, o fato é que durante as quatro horas do sequestro, uma eternidade em termos de tortura e terror psicológico, o criminoso estava absolutamente ciente de que nenhuma de suas vítimas poderia oferecer resistência.
E não ofereceriam resistência pelo fato de serem pessoas de bem e honestas e cumpridoras da lei (eram trabalhadores indo para o trabalho antes do amanhecer) e que estavam, portanto, desarmadas pelo mesmo ordenamento jurídico implantado na era petista que assegura que somente bandidos e criminosos e psicopatas consigam ter acesso a armas de fogo, incluindo fuzis.
A própria decisão do criminoso de executar o sequestro foi motivada, como acontece com quase todas as ações criminosas dessa natureza, pela certeza e convicção de que as vítimas estariam totalmente vulneráveis por estarem desarmadas pelo Estado. O criminoso, por mais psicopata que fosse, não executaria tal ação criminosa se estivesse no Texas ou na Suíça.
O cinismo da imprensa ao falar em vítimas bem comportadas
Na cobertura do episódio, a grande imprensa teve o desplante de afirmar que as vítimas “se comportaram bem” durante o sequestro, o que teria contribuído para desfecho não trágico do evento, “apesar da morte do sequestrador”, nas palavras de um comentarista de rede de televisão.
A afirmação é cínica, pois o “comportar-se bem” das vítimas significou apenas que elas estavam impossibilitadas de reagir para exercer, cada uma, seu sagrado direito de defender a própria vida contra a ação criminosa de um psicopata. E estavam impossibilitadas não por vontade própria, mas por imposição do Estado, que na prática lhes proíbe de te acesso à posse e ao porte de armas.
O episódio serve para mostrar mais uma vez o óbvio: uma população desarmada fica à mercê de criminosos, seja em casa, na rua ou no ônibus, pois o criminoso sabe que sua vítima real ou potencial não terá meios de se defender. Serve também para lembrar que a maior das prioridades nacionais é devolver a cada brasileiro o direito, que jamais poderia lhe ter sido subtraído, de ter acesso legal à posso e porte de armas para defender sua vida e sua propriedade. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews