por angelica ca e paulo eneas
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou na última sexta-feira (03/01) para uma emissora de televisão da Flórida, que o reinado do terror do General Qasem Soleimani, o comandante morto da Força Quds da Guarda Revolucionária Iraniana, havia chegado ao fim. Donald Trump afirmou ainda que Qasem Soleimani estava planejando ataques iminentes e sinistros contra diplomatas e militares dos Estados Unidos, mas foi pego e eliminado.
Em seu twitter, Donald Trump afirmou também nesta sexta-feira que o líder da Força Quds, Qasem Soleimani foi responsável por matar e ferir milhares de americanos por um longo período, e estaria planejando matar muito mais. Entre os mortos por Soleimani estava o recente grande número de manifestantes no próprio Irã.
Donald Trump lembrou que embora o Irã nunca tenha admitido, Soleimani era odiado e temido dentro do próprio país, e deveria ter sido retirado do poder anos atrás. Em 2015, o então presidente norte-americano Barack Obama, impediu Israel de assassinar Soleimani. Obama também foi o responsável por permitir aos iranianos o desenvolvimento de nucleares, dando poder ao regime genocida iraniano.
Medida preventiva baseada em informações de serviços de inteligência
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, disse em entrevistas a canais de televisão na última sexta-feira (03/01), que a decisão dos Estados Unidos de matar Soleimani foi tomada a partir de avaliações das análises de serviços de inteligência, e teve como objetivo desmobilizar um ataque iminente que colocaria em risco dezenas, senão centenas de vidas americanas:
“Sabíamos que [o ataque] era iminente, essa foi uma avaliação baseada em inteligência que conduziu nosso processo de tomada de decisão.”
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos emitiu uma declaração nesta sexta-feira, onde afirma que por ordem do presidente, o Exército dos Estados Unidos tomou medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal norte-americano no exterior, matando Qasem Soleimani, chefe da Força Quds da Guarda Revolucionária Iraniana. Soleimani teria sido o responsável por aprovar e coordenar ataques à embaixada americana em Bagdá no início daquela mesma semana.
Qasem Soleimani: chefe do terror islâmico em todos os continentes
Em abril de 2019, o Crítica Nacional publicou o artigo DONALD TRUMP DECLARA GUARDA REVOLUCIONÁRIA ISLÂMICA DO IRÃ COMO ORGANIZAÇÃO TERRORISTA, informando que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia declarado formalmente o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã, incluindo sua Força Quds, como sendo uma Organização Terrorista Estrangeira.
Por sua vez, o website JihadWatch, dedicado à denúncias da jihad islâmica em todo o mundo, afirmou que Soleimani é acusado de orquestrar ataques em vários países, desde o Líbano até a Tailândia. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos também acusa Soleimani de ter tentado contratar um cartel de drogas mexicano para explodir o embaixador da Arábia Saudita nos Estados Unidos, enquanto ele estava em Washington.
Soleimani também é acusado, dentre vários ataques terroristas, de estar envolvido nos atentados à Associação Mutual Israelita Argentina, em Buenos Aires, ocorrido no dia 18 de julho de 1994. O ataque terrorista antissemita resultou na morte de 85 pessoas, e deixou outras 300 feridas, sendo o mais sangrento e aterrorizante atentado terrorista da história da Argentina e da América Latina.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, fez declarações sobre a morte do iraniano Qasem Soleimani e a ação dos Estados Unidos, nesta sexta-feira. Benjamin Netanyahu afirmou que “assim como Israel tem o direito de legítima defesa, os Estados Unidos têm exatamente o mesmo direito”.
Netanyahu afirmou também que Qasem Soleimani foi o responsável direto pela morte de cidadãos americanos e de muitas outras pessoas inocentes. Segundo o premier israelense, Soleimani estaria planejando mais ataques desse tipo. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews