por paulo eneas
O Governo Federal precisa rever a estratégia de comunicação por meio das entrevistas coletivas concedidas diariamente pelos ministros a respeito da epidemia do vírus chinês. No atual formato, a coletiva serve apenas para municiar a grande imprensa inimiga do País e porta-voz de comunistas e agentes globalistas, que pinça os fragmentos de falas que interessam para fazer a construção de narrativas políticas.
As informações passadas não têm servido para tranquilizar a população nem para mantê-la objetivamente informada sobre as ações do governo para o combate à epidemia. As falas do ministro Luiz Mandetta têm sido genéricas, e não expressam ações concretas do governo, além de muitas vezes trazer mais insegurança.
O Governo Federal precisa em primeiro lugar comunicar-se diretamente com o povo brasileiro, o que é muito diferente de atender demandas jornalísticas da grande imprensa. A comunicação direta com o povo deve ser feita pelo Presidente da República, escudado quando necessário pelos seus ministros e auxiliares.
Esta comunicação pode ser feita pelo uso regular de rede nacional de rádio e televisão e pelas redes sociais. Não existe necessidade alguma de que essa comunicação governamental ser filtrada pelas lentes enviesantes e mentirosas da grande imprensa.
A comunicação direta com o povo precisa ser feita diretamente pelo presidente, pautando-se pelo compromisso com a verdade, pela informação objetiva e em linguagem compreensível sobre a evolução da epidemia e as ações do governo, e pela preocupação em oferecer esperança e perspectivas reais para a população, especialmente quanto à volta ao trabalho.
Informações mais técnicas e detalhadas sobre o andamento da epidemia, detalhamento das ações na área econômica, de infraestrutura e outras para mitigar os seus efeitos econômicos, e outras informações desta natureza podem ser divulgadas por meio de press releases da Agência Brasil ou da Secom para os órgãos de imprensa interessados.
Estas mudanças na estratégia de comunicação precisam ser implementadas com a máxima urgência pelo Governo Federal. Pois a entrevista coletiva de última quarta-feira (01/04) mostrou o esgotamento e a completa inutilidade do modelo atual, que precisa ser imediatamente abandonado.