por paulo eneas
Durante entrevista a Hélio Beltrão neste sábado, o Dr. Paulo Zanotto foi enfático: o ministro Luiz Henrique Mandetta não apenas está errado, ao insistir estupidamente que a hidroxicloroquina somente deve ser administrada em pacientes em estágio avançado da doença causada pelo vírus chinês, como ele foi avisado que está errado.
E foi avisado por pessoas que, ao contrário do ministro, possuem sólidos conhecimentos e vivência prática cotidiana como médicos ou cientistas pesquisadores nas áreas de infectologia, virologia e epidemiologia. Mandetta, por sua vez, é um ortopedista, cuja principal ocupação como médico nos últimos anos é fazer política.
Nesta entrevista a Helio Beltrão, o Dr. Pedro Batista Jr, diretor executivo da operadora de saúde Prevent Senior foi enfático em afirmar:
“O tratamento [com hidroxicloroquina], pelo que a gente tem evoluído, ele se mostra mais eficiente em ambiente ambulatorial. Quando este tratamento tem que ser feito em ambiente hospitalar, infelizmente os pacientes já ficam mais graves. E aí, a entubação e utilização de UTI já se torna claríssima e prejudicial para o paciente.”
O Dr. Pedro prossegue afirmando categoricamente a necessidade da entrada precoce do medicamente, e não somente após o agravamento de sua condição de saúde, como tem afirmado estupida e levianamente o ministro Mandetta, sem ter qualquer conhecimento médico-científico a respeito do assunto:
“Prestem muita atenção: em nível hospitalar, o estudo comprovou que a medicação tem menos eficiência do que em nível ambulatorial. O início do tratamento em sintomas mais brandos é fundamental! As mortes ocorrem quando os pacientes já precisam estar entubados.”
Diante de um conjunto de evidências tão robustas, ancoradas também em experiências clínicas internacionais semelhantes relatadas por médicos e pesquisadores da Europa e dos Estados Unidos, resta evidente que a insistência do ministro Mandetta em recusar a adoção do protocolo de tratamento precoce da COVID-19 com hidroxicloroquina deve-se unicamente a razões de outra natureza, que não aquelas do interesse da saúde pública. Este fato por si só já é suficiente para que Luiz Henrique Mandetta seja imediatamente exonerado do cargo de Ministro da Saúde.
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