por angelica ca
A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou no domingo (19/07), uma nota pública na qual defende a autonomia dos profissionais de saúde para receitarem a hidroxicloroquina para pacientes com a Covi-19.
Em nota, a AMB afirmou que acompanha diversos estudos e pesquisas sobre a utilização de fármacos para tratamento ou quimioprofilaxia da Covid-19 que estão em curso no mundo inteiro e que até o momento, não existem estudos seguros, robustos e definitivos sobre a questão.
Segundo entendimento da AMB, é bem provável que vamos chegar ao final da pandemia do vírus chinês sem evidências consistentes sobre tratamentos e também sobre outros aspectos próprios de uma nova enfermidade. Pois estudos adequados e robustos são caros e demorados.
“E estamos falando de uma medicação barata, que, portanto, não tem, nem terá financiamento da indústria que suporte os investimentos necessários para minimizar as incertezas.Muitos sairão da pandemia apequenados, principalmente médicos e entidades médicas que escolherem manipular a ciência para usá-la como arma no campo político-partidário“, afirmou a AMB em nota.
A nota divulgada pela AMB, concluiu que não “podemos permitir que ideologias e vaidades, de forma intempestiva, alimentadas pelos holofotes, nos façam regredir em práticas já tão respeitadas. Não se pode clamar por ciência e adotar posicionamentos embasados em ideologia ou partidarismo, ignorando práticas consolidadas na medicina. Isso é um crime contra a medicina, contra os pacientes e, sobretudo, contra a própria ciência”.
A nota da AMB foi divulgada dois dias após a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), emitir um comunicado em que recomenda o abandono da hidroxicloroquina (HQQ) para qualquer fase do tratamento em pacientes com a Covid-19. Com informações de Associação Médica Brasileira.
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