por angelica ca e paulo eneas
Os embaixadores dos Estados Unidos e da China no Brasil protagonizaram cenas de embate político na semana passada por meio de seus respectivos perfis oficiais twitter no Brasil, numa clara demonstração da tensão que envolve os dois países.

O embate teve início na última sexta-feira (10/07), quando o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, retuitou uma postagem de uma conta do Departamento de Estado americano em Português acusando o Partido Comunista Chinês de conduzir “uma campanha de esterilização em massa para mulheres como parte de sua repressão aos uigures e outras minorias étnicas na província de Xinjiang”. “O silêncio não é uma opção”, acrescentou Chapman.

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O Crítica Nacional já havia denunciado a situação dos uigures na província de Xinjiang no artigo REGIME COMUNISTA CHINÊS É ACUSADO DE PROMOVER GENOCÍDIO DEMOGRÁFICO NA COMUNIDADE UIGUR, publicado no início deste mês de julho.

No sábado, a conta da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil mencionou uma publicação da página oficial do twitter do FBI em que acusa a China de pagar cientistas nas universidades americanas “para trazer secretamente nosso conhecimento e inovação de volta à China – incluindo pesquisas valiosas, financiadas pelo governo federal”. E acrescentou questionando: “Isso está acontecendo no Brasil?”

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O embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming reagiu as publicações no twitter no domingo (12/07) e acusou o diplomata americano Todd Chapman de atacar a China com boatos e mentiras:

“Olha, esse homem vem ao Brasil com a missão especial, que é atacar a China com boatos e mentiras, aconselhamos que pare de fazer atividades desse tipo e faça bem o seu trabalho o que facer. Uma formiga tenta derrubar uma árvore gigante, ridiculamente exagerando em sua capacidade”.

Na semana passada, o presidente norte-americano, Donald Trump, impôs sanções a três funcionários do Partido Comunista Chinês (PCC) por causa do tratamento de minorias na região de Xinjiang, onde uigures e outras minorias sofrem trabalho forçado e outros abusos dos direitos humanos. Em resposta, a ditadura comunista da China afirmou que retaliará autoridades e instituições americanas.

“Os Estados Unidos não ficarão parados enquanto o Partido Comunista Chinês pratica violações de direitos humanos contra uigures, cazaques étnicos e membros de outros grupos minoritários em Xinjiang, o que inclui trabalho forçado, detenção arbitrária em massa e controle forçado da população e tentativas de apagar sua cultura e fé muçulmana”, afirmou o secretário de Estado Mike Pompeo em comunicado anunciando sanções do Departamento de Estado.

No dia 4 de julho presidente Jair Bolsonaro esteve com o embaixador Todd Chapman para comemorar o Dia da Independência dos Estados Unidos, reforçando os laços entre os dois países e demonstrando o alinhamento entre as duas nações.

As denúncias firmes e diretas do governo americano contra a ditadura comunista chinesa demonstram a disposição dos Estados Unidos em iniciar o enfrentamento àquele que é hoje o maior inimigo da liberdade e d democracia no Ocidente: o Partido Comunista Chinês.

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