por paulo eneas
A grande imprensa vem noticiando desde o último domingo que o PSL-SP irá oficializar nesta segunda-feira (31/08) o nome da deputada federal Joice Hasselmann como candidata do partido à prefeitura da Cidade de São Paulo. Segundo informações que obtivemos, é possível que esta informação esteja sendo plantada, uma vez que o nome da deputada tem apresentado até agora um péssimo desempenho nas primeiras sondagens de opinião.
Um levantamento feito internamente pelo PSL-SP a que tivemos acesso mostra o nome de Joice com menos de 1% (um por cento) das intenções de voto nas consultas espontâneas. Por sua vez, o nome do deputado federal Luiz Philippe de Orleans exibe uma preferência de 7.5% nas consultas espontâneas e de 12.0% nas pesquisas estimuladas.
Para fins de comparação, o atual prefeito tucano e candidato à reeleição, Bruno Covas, apresenta 5.8% de intenções de voto nas pesquisas espontâneas. Ou seja, o tucano apresenta uma intenção de voto quase seis vezes maior que a de Joice Hasselmann, e perde numa proporção aproximada de dois para três para as intenções de voto espontâneas para Luiz Philippe de Orleans e Bragança.
A eventual escolha de Joice Hasselmann não interessaria ao PSL-SP, uma vez que seu nome não seria capaz de aglutinar a base de apoio militante que resultou na sua expressiva votação nas eleições de 2018, que ocorreu somente por ter colado seu nome e imagem ao então candidato presidencial Jair Bolsonaro. Após seu rompimento com o presidente, a deputada ficou isolada politicamente e viu despencar sua presença nas redes sociais.
Por sua vez, a eventual escolha de Luiz Philippe de Orleans como candidato a prefeito de São Paulo pelo PSL o tornaria um nome efetivamente em disputa, aglutinaria em seu entorno toda a militância que apoiou e que hoje apoia o Presidente Bolsonaro, e teria capacidade de agregar mais apoios políticos para sua candidatura. As pesquisas internas do PSL-SP e outras sondagens independentes indicam, portanto, um cenário muito mais favorável a Luiz Philippe de Orleans.
O partido tem até meados de setembro para definir o nome de seu candidato, segundo a legislação eleitoral. Portanto, nessas próximas duas semanas, eventuais novas sondagens de opinião internas ou independentes poderão levar o PSL-SP a definir de modo mais criterioso a escolha de um nome que seja efetivamente viável para a disputa eleitoral na mais importante cidade do país.
Crítica Nacional Notícias:
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