por angelica ca e paulo eneas
O senador do Partido Republicano pelo Estado do Texas, Ted Cruz, pediu ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos que investigue a Netflix, os cineastas e o filme Cuties, que hiper-sexualiza meninas pré-adolescentes, para verificar se houve violação de alguma lei federal referente à produção e distribuição de pornografia infantil. O filme constitui-se em um claro estímulo à pedofilia.
Em uma carta enviada ao procurador-geral dos Estados Unidos, William Barr, na última sexta-feira (11/09), Ted Cruz escreveu que o filme promove o fetiche e a sexualização de garotas pré-adolescentes, enquanto elas executam danças que simulam atividades sexuais e que incluem pelo menos uma cena com nudez parcial da criança.
Ted Cruz continuou: “Essas cenas em si mesmas são prejudiciais. E é provável que a produção deste filme tenha criado cenas ainda mais explícitas e abusivas, e que pedófilos em todo o mundo no futuro manipularão e imitarão este filme de maneiras abusivas.”
O senador afirmou que o filme vai além da expressão artística, e que o Departamento de Justiça tem um papel significativo na prevenção do abuso sexual de crianças e no cumprimento da lei criminal federal que proíbe a produção ou distribuição de material envolvendo a exploração sexual de menores, incluindo a filmagem de menores envolvidos em conduta sexualmente explícita.
O filme Cuties foi anunciado na Netflix em agosto deste ano e tem sido alvo de repúdio veemente desde quando o trailer passou a ser exibido. A sinopse de lançamento do filme traz o seguinte trecho: “Amy tem onze anos e quer pertencer a um grupo de meninas da sua idade que dançam sensualmente, por isso começa a explorar a feminilidade e a desafiar a sua família religiosa”.
O segmento é uma clara peça de propaganda de estímulo à sexualização precoce de meninas, além de procurar estigmatizar negativamente a família, associando a religiosidade familiar a algo que opõe-se à vontade e à felicidade da menina. Ou seja, é a repetição da fórmula revolucionária dos anos sessenta que diz aos jovens e adolescente que a única maneira de encontrar a felicidade é revoltar-se contra a família e seus valores.
A reação do público a esta excrescência produzida pela Netflix tem sido vigorosa e robusta. Uma campanha lançada na plataforma CitizenGO coletou mais de 220 mil assinaturas contra Cuties, exigindo que a Netflix “retire esta produção altamente ofensiva.” Os signatários da campanha afirmam ser absolutamente inaceitável promover filmes que sexualizem meninas de onze anos. Com informações de ACIDigital, Fox News e Infowars.