por angelica ca e paulo eneas
Os eleitores do estado norte-americano do Colorado decidiram continuar permitindo o assassinato de fetos após vinte e duas semanas de gestação. Uma proposta que proibia o aborto após a vigésima segunda semana de gravidez foi colocada em votação no dia das eleições presidenciais e rejeitada pela maioria dos eleitores.
A proposta denominada Iniciativa de Proibição do Aborto de 22 Semanas abria exceção apenas para o caso de risco de vida da mãe, mas excluía os casos de estupro, incesto ou diagnóstico fetal fatal. A iniciativa foi derrotada na terça-feira (03/11) com cerca de 59.07% dos eleitores do estado votando contra a medida, que recebeu 40.93% de votos favoráveis.
Esta é a quarta vez desde 2008 que os eleitores daquele estado norte-americano são convocados a decidir sobre legislação do aborto. O Estado do Colorado foi o primeiro estado do país a descriminalizar o aborto, aprovando uma lei em 1967 para permitir o procedimento em casos de estupro, incesto, de risco à vida mulher, ou de má formação fetal.
A votação sobre as restrições ao aborto veio no momento em que a confirmação de Amy Coney Barrett para a Suprema Corte norte-americana fez aumentar as expectativas em torno do destino do caso Roe vs. Wade, a decisão de 1973 que legalizou o aborto nos Estados Unidos por meio de ativismo judicial.
Quarenta e três estados norte-americanos já têm restrições que proíbem o aborto após determinado estágio da gravidez. Em vinte e dois destes estados é proibido o aborto após a décima quarta semana de gestação. Informações de Christian Post, Denver Post e CPR News.
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