por paulo eneas
A PEC que institui o mecanismo do voto impresso auditável acaba de sofrer um revés na Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a proposta. Após a reunião entre integrates do Tribunal Superior Eleitoral e os presidentes de onze partidos políticos, incluindo partidos do Centrão, a composição da Comissão Especial que analisa a PEC foi alterada.
As lideranças de nove dos onze partidos que participaram desta reunião promoveram nesta quinta-feira (01/07) a troca dos integrantes da comissão especial, que neste momento possui uma maioria contrária a adoção do mecanismo de impressão do voto eletrônico.
Com a nova composição da comissão, se relatório da PEC do voto impresso fosse votado nesse momento, a proposta sairia derrotada. Caso a emenda seja derrotada na comissão especial, ela nem mesmo irá a plenário e a proposta de voto impresso para fins de auditoria do resultado eleitoral morrerá no nascedouro, e somente poderá ser reapresentada na próxima legislatura.
A atuação política-militante de membros da justiça eleitoral, e a ausência de compromisso programático por parte dos partidos do Centrão que formam a base governista na Câmara dos Deputados levaram a uma situação que, neste momento, tornam reduzidas as chances de haver mecanismo de auditoria do voto nas próximas eleições.