por paulo eneas
O jornalismo de esgoto do jornal O Estado de São Paulo novamente deu mostras de seu caráter abjeto e desprezível, como de resto de quase toda a grande imprensa brasileira, ao tratar das novas complicações de saúde do Presidente Bolsonaro. Em uma chamada nas redes sociais, o Estadão afirma que “internado, Bolsonaro volta a politizar facada”.
A afirmação é um desrespeito à vida da pessoa do presidente e um insulto à inteligência do leitor, pois a facada da qual o presidente foi vítima no atentado sofrido em setembro de 2018 não precisa ser “politizada”: qualquer ser com inteligência mediana entende que a facada foi motivada por razões políticas.
Não consta que o criminoso Adélio Bispo dos Santos, que foi filiado ao PSOL, tenha cometido o crime motivado por razões outras que não aquelas de cunho estritamente político.
Portanto, falar em “politização da facada” por parte do presidente é um exercício de cinismo, de delinquência intelectual, de desprezo pela lógica e pela razão, e de ausência de compromisso com a verdade, característica que são próprias das redações e estúdios de grande parte da imprensa brasileira.
O crime praticado por Adélio Bispo não foi até hoje elucidado. Houvesse no Brasil uma imprensa que fosse digna de alguma respeitabilidade, estariam seus veículos empenhados na elucidação do atentado, na descoberta de seus mandantes e de quem financiou o criminoso posteriormente preso, como manda o bom jornalismo investigativo.
Mas em vez disso, o que observamos é a postura patética, cínica, irracional e desonesta de um jornal como o Estadão, que preferiu fazer um exercício de negação da realidade condenando o Presidente Bolsonaro por ele lembrar que foi vítima de um atentado político.
Inacreditavelmente, o jornal O Estadão faz esse exercício de irracionalidade por meio de uma chamada estúpida e imbecil, falando em “politização” de um ato que foi eminentemente político, e que quase custou a vida do então futuro Chefe da Nação, e que deixou sequelas até hoje.