por angelica ca e paulo eneas
Apesar de ser o terceiro país com maior índice de vacinação do mundo e de apresentar queda diária de casos do vírus chinês, o presidente chileno Sebastian Piñera decidiu manter as medidas restritivas impostas à população. Desta maneira, o Chile prossegue ocupando a quarta posição mundial entre os países com as maiores restrições de direito dos seus cidadãos, sendo superado apenas pelas ditaduras comunistas. A informação foi divulgada na semana passada pelo website BlesMundo.
Por sua vez, o portal Our World In Data, mantido pela Universidade de Oxford e que faz o monitoramento de uma série de indicadores em todo o mundo, possui um ranking que mostra a resposta dos países à pandemia, especificamente sobre medidas restritivas. Segundo este portal, em 26 de julho deste ano o Chile ocupava o quarto lugar entre os países que mais restringiam as liberdades a pretexto de combate à pandemia do vírus chinês, sendo superado apenas por Uganda, Venezuela e Bangladesh.
Estes indicadores são ainda mais preocupantes quando se considera que o Chile é um dos países com a população mais vacinada em todo o mundo: atualmente mais de 86% da população alvo chilena já recebeu uma dose de vacina contra o coronavírus. E um total de quase 79% da população já recebeu duas doses. Em termos de percentual de população vacinada, o Chile é superado apenas por Emirados Árabes Unidos e por Israel.
Embora o governo tenha anunciado a reabertura de fronteiras, os chilenos e residentes estrangeiros continuam proibidos de sair do país, a menos que estejam completamente vacinados. O toque de recolher permanece vigorando entre 22h00 e 5h00 da manhã na maioria de suas regiões, e o estado de emergência prosseguirá em vigor ao menos até o mês de outubro. Informações de BlesMundo | Derecha Diario.