por paulo eneas
As relações de poder no Brasil poderão ser redefinidas por meio da chamada terceira via, que a direita vem ingenuamente desprezando, afirmando que ela não existe, simplesmente porque os nomes colocados até agora são meros balões de ensaio de distração, e por achar que a terceira via é apenas a tentativa de um arranjo eleitoral alternativo frente à polarização Lula x Bolsonaro.
Isto é uma avaliação errada ao nosso ver, pois nossa direita erra pensar somente em termos de eleições e nunca em termos de estratégias de relações de poder. A terceira via não é um arranjo eleitoral, mas um projeto de reorganização e redefinição das relações de poder no país, que o establishment político e a esquerda globalista tentarão viabilizar ao longo dos próximos anos.
Este projeto começou a ser desenhada com as propostas de semipresidencialismo ou de parlamentarismo branco que surgiram já no início do governo. Se viabilizado, isto irá significar a conclusão do processo de esvaziamento das prerrogativas constitucionais do Poder Executivo, esvaziamento este já iniciado no Governo Bolsonaro e que prosseguirá além.
A real natureza do projeto de terceira via, seus principais proponentes e seus atores, e os riscos que esse projeto pode representar para os conservadores são abordados no vídeo abaixo, destinado exclusivamente ao membros do Canal Crítica Nacional no youtube.