Em uma decisão surpreendente, o Presidente Bolsonaro solicitou ao Supremo Tribunal Federal, por intermédio da Advocacia Geral da União, que seja agendado uma dia e horário para que ele possa depor presencialmente no inquérito que investiga a suposta interferência do chefe de governo na Polícia Federal.

A apresentação do pedido por parte da Advocacia Geral da União levou o plenário da corte à suspensão do julgamento em que seria decidido se o presidente deveria depor presencialmente ou por escrito no referido inquérito. O pedido poderá levar à perda do objeto sobre esta questão.

O pedido do Presidente da República contrasta com declaração feita pelo próprio presidente em novembro do ano passado, após a decisão do então ministro Celso de Mello determinando que o chefe de governo deveria depor presencialmente no inquérito. Naquela oportunidade, o Presidente Bolsonaro foi taxativo em dizer que não iria depor de forma presencial.


 

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