por paulo eneas
O Ministério da Economia elevou para 10.04% a projeção de inflação para o ano de 2021. A informação foi divulgada pela Secretaria de Política Econômica do ministério e corresponde ao valor projetado para o INCP (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado para este ano. O índice reflete o aumento nos preços para as famílias de renda mais baixa, e é usado para reajustar o valor do salário mínimo.
Se a projeção for confirmada, o salário mínimo no ano que vem passará a ser de R$1.210,44. O valor do novo salário mínimo estará acima daquele previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada este ano, e que foi elaborada com uma previsão de inflação menor. Cerca de 50 milhões de assalariados e beneficiários da previdência social no país recebem um salário mínimo, segundo o Dieese.
O reajuste previsto do salário mínimo cobrirá apenas a perda inflacionária deste ano e não irá trazer ganho real baseado na variação do PIB, como ocorria entre os anos de 2015 e 2019. O acréscimo do valor do salário mínimo baseado no crescimento do PIB nos dois anos anteriores foi interrompido em 2020.
A inflação superior a dez por cento prevista para este ano deve-se principalmente à elevação dos preços dos combustíveis, alimentos e energia elétrica. Os aumentos de preços destes itens têm sido o principal motivo de insatisfação de amplos setores da população com a situação econômica do país, além do problema do desemprego, agravado pelo fechamento da economia promovido por governadores durante a pandemia.
No mesmo dia em que o Ministério da Economia anuncia a projeção de uma inflação maior para o país este ano, e um dia após um magistrado da suprema corte ter afirmado sobre a mudança de regime e de sistema de governo no Brasil para o semipresidencialismo, que é uma forma e parlamentarismo branco, o Presidente da República promove uma motociata em Qatar, durante visita que realiza àquela país do Golfo Pérsico. Fonte: Gazeta Brasil.
Não Deixe o Crítica Nacional Acabar!
O Crítica Nacional precisa e muito do apoio de seus leitores para continuar. Dependemos unicamente do financiamento do nosso público leitor, por meio de doações e assinaturas de apoio, para tocar adiante nosso projeto.
O Crítica Nacional é hoje um dos poucos veículos da chamada imprensa independente que mantém-se fiel ao compromisso com a verdade dos fatos e a defesa de valores conservadores. Dentre os demais, muitos renderam-se ao chapa-branquismo desbravado, lançando mão até mesmo da divulgação de conteúdos falsos ou enganosos para esse intento. Esse tipo de conduta você jamais irá ver no Crítica Nacional.
Estamos nesse momento apelando encarecidamente ao nosso público para que contribua conosco. Você poderá fazer esta contribuição acessando este link aqui, onde terá a opção de fazer uma assinatura de apoio a um valor mensal irrisório e bastante acessível, e poderá também fazer uma doação no valor que desejar.
Muito obrigado.