por paulo eneas
O ex-presidiário e chefe político petista Lula voltou a falar esta semana sobre impor controle e censura à imprensa e às redes sociais. Em entrevista a uma emissora de rádio do Rio de Janeiro, Lula voltou a falar em uma suposta necessidade de regulamentação, especialmente da internet: “ela não pode ser um antro de mentiras como temos visto”, disse o ex-presidiário e pré-candidato a Presidência da República.
A fala de Lula pautou uma parcela da direita e da imprensa, que reagiram a ela. Não temos dúvida quanto às veleidades antidemocráticas do ex-presidiário e chefe político petista, que durante sua passagem pela chefia do governo empreendeu iniciativas visando impor censura estatal à liberdade de expressão sob o eufemismo de “controle social dos meios de comunicação”.
Mas há dois aspectos da fala de Lula para o quais nenhum veículo de mídia ou mesmo influenciadores da direita chamou a atenção: sua fala teve como alvo a base petista, que está profundamente insatisfeita com a possível escolha do tucano Geraldo Alckmin como candidato a vice-presidente. É fato que Alckmin, assim como o senador Álvaro Dias, saiu do PSDB, mas nem por isso deixou de ser um tucano que a base petista não assimila.
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Outro aspecto é que a censura e regulação da mídia e das redes sociais já existem. Os grandes veículos de mídia e as corporações globalistas que controlam as redes sociais já praticam a censura por conta própria, sem precisar de intervenção do Estado. E o fazem por meio do banimento de usuários e proibição da divulgação de certas informações, e censura explícita a determinados conteúdos.
Esta auto regulação censória ficou patente ao longo da pandemia, quando estes veículos e as redes sociais impuseram uma narrativa única e baniram qualquer abordagem médico científica que contrariasse interesses da indústria farmacêutica e a sanha autoritária de governantes que valeram-se da pandemia para restringir a liberdade das pessoas.
Desta forma, a grande mídia constitui-se na principal sonegadora de informação médico-científica correta ao público durante a crise pandêmica, tend agido durante todo esse período como disseminadora do pânico e propagandista da indústria farmacêutica. Observe-se que ao longo de toda pandemia a grande mídia não pautou o tema do tratamento preventivo e profilaxia para a Covid-19.
Portanto, ainda que a fala do ex-presidiário Lula expresse sua vocação antidemocrática e sua propensão autoritária, semelhantes àquelas já verbalizadas por Sérgio Moro, a crítica necessária a esta fala não pode obliterar suas real motivação política interna ao petismo neste momento, nem ignorar o fato de que o cerceamento à liberdade de expressão já existe, independentemente de iniciativa estatal de um governo esquerdista.
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