por paulo eneas
Um dos efeitos da invasão russa à Ucrânia será o de fazer outros países europeus optarem por ingressar na OTAN justamente para se protegerem das ameaças de agressões russas, fortalecendo assim a aliança militar ocidental.
Esta semana a Finlândia e a Suécia, países que há décadas são governados pela esquerda progressista, voltaram considerar a possibilidade de ingressarem na aliança militar ocidental, o que levou Vladimir Putin a fazer novas ameaças aos dois países.
Observe-se que o ditador Vladimir Putin jamais teria invadido a Ucrânia se o país já fosse membro da OTAN, de modo que a invasão russa em si justifica plenamente o pleito ucraniano para ingressar na aliança.
A Ucrânia já poderia ter ingressado na OTAN, e portanto não teria sido invadida, durante a administração de Donald Trump, não fosse a estratégia errada adotada pelo ex-presidente norte-americano de limitar-se a falar duro com Putin e cobrar, ainda que com razão, maior comprometimento dos países europeus com o financiamento da aliança militar.
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O argumento usado por Vladimir Putin de que a entrada da Ucrânia na OTAN representaria uma ameaça para a Rússia não se justifica pelo histórico da aliança militar ocidental desde o fim da antiga União Soviética.
Dos trinta membros atuais da OTAN, um total de catorze são de países que faziam parte da antiga Cortina de Ferro, a saber: Albânia, Bulgária, Croácia, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Macedônia do Norte, Montenegro, Polônia, República Tcheca e Romênia.
Nenhum destes países tomou qualquer ação militar concreta que representasse alguma ameaça à segurança do território russo desde quando ingressaram na aliança, o que mais uma vez evidencia que os países europeus que entram na OTAN o fazem não para ameaçar a Rússia, mas para se proteger do expansionismo eurasiano do ditador Vladimir Putin.
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