por paulo eneas
Um dos argumentos usados por parte da direita para defender o banimento, que acabou ocorrendo por decisão do governo, do filme de Danilo Gentilli é de que o filme faria parte de um esforço de normalização da pedofilia por meio da apologia a esta prática, que supostamente estaria presente em uma cena do filme.
Esse argumento é próprio de que não compreendeu nada sobre o que consiste a estratégia de normalização de atos ilícitos, que incluem a pedofilia e outras prática igualmente rejeitadas pelo Ocidente cristão, e que são levadas a cabo pelos marxistas revolucionários. Esta tentativa de normalização vai muito além da propaganda por meio de supostas apologias.
A normalização consiste num conjunto de ações concretas na esfera médico-científica, na esfera institucional e jurídica, em ações concretas no sistema educacional, nas esfera da linguagem por meio da manipulação de termos, retirando o carga negativa de determinadas palavras ou substituindo-as por termos ou expressões dissimulados e mais facilmente aceitáveis.
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No caso da esfera da linguagem, vemos isso claramente na ideologia de morte que defende o assassinato de bebês no ventre materno: os militantes desta causa não falam necessariamente em aborto, mas em direitos reprodutivos, saúde integral da mulher e expressões semelhantes. Com pedofilia ocorre o mesmo.
A normalização da pedofilia começa pela invenção de novos termos e expressões, como por exemplo “amor intergeracional” ou slogans como “não existe idade para amar”, ou “direitos sexuais das crianças”. O uso destes termos serve para atenuar a culpa atribuída a quem pratica este ilícito: “ele não tem culpa de sentir-se atraído por crianças”.
Esta isenção de culpa a priori vem acompanhada de teses pseudocientíficas que descrevem o pedófilo como alguém com um problema de saúde, e que precisa de ajuda, não podendo portanto ser discriminado. Trata-se aqui de um empenho de humanização.
Materiais educacionais, em geral financiados e produzidos por ONGs e mesmo agências de organismos internacionais como a ONU, passam a tratar do assunto com a intenção de suaviza-lo, sob o argumento progressista de que não pode haver “tabu” em torno de certos temas e que a discussão tem que ser feita “sem preconceitos”.
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Mudanças na legislação em alguns países procuram atenuar a ilicitude da prática, ao mesmo tempo em que abre-se um cerco contra quem a condena, que passa então a ser hostilizado e até mesmo criminalizado por suposta discriminação e preconceito.
Conceitos como pedofilofobia, que pode ser encontrado até mesmo na Wikipedia, passam a ter o potencial de serem incorporados ao ordenamento jurídico de um país, como aconteceu como islamofobia em alguns países europeus, para tipificar o “crime” de discriminação e preconceito contra pedófilos.
Estes são apenas alguns dos elementos que constituem a ação concreta de normalização da pedofilia empreendida pelos revolucionários. Observa-se que em sua maioria nenhuma destas ações individuais é considerada ilegal na maioria dos países. Trata-se portanto de guerra cultural por meio do uso de instrumentos linguísticos, jurídicos e até mesmo médico-científicos na sua forma mais acabada.
O enfrentamento desta guerra tem que ser feito por meio de ações igualmente inteligentes e eficazes, e não por iniciativas toscas estúpidas como vem fazendo a direita brasileira de apelar ao Estado para exercer a censura de um filme de humor de gosto e qualidade discutíveis que está longe de ser um instrumento real da normalização da pedofilia empreendida pelos revolucionários. Referência: Internautas Cristãos.
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