por paulo eneas
A pré-candidata do Partido Liberal ao Senado Federal por Brasília é a ex-ministra responsável pela desastrosa articulação política do governo em período recente, deputada federal Flávia Arruda, que foi uma das parlamentares que votou a favor da prisão do deputado federal Daniel Silveira.
Sua pré-candidatura conta com o apoio do Presidente Bolsonaro, conforme afirmou a deputada federal Bia Kicis (PL-DF), que foi preterida para o cargo, a despeito de ser o nome natural esperado pelos apoiadores do presidente e pelos conservadores, pelo seu histórico de político.
O apoio de Bolsonaro à Flávia Arruda foi uma imposição do Centrão ao presidente, uma vez que é o Centrão que controla não apenas o governo, mas a campanha presidencial. Por sua vez, o partido Republicanos lançou também a pré-candidatura da ex-ministra Damares Alves.
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Tudo indica que possivelmente estamos diante de uma operação política: o PL lançou o nome de Flávia Arruda como balão de ensaio para afastar a candidatura de Bia Kicis, sabendo que a deputada iria abrir mão de sua legítima pretensão, uma vez que Bia Kicis sempre cedeu às movimentações políticas próprias ou impostas ao Presidente Bolsonaro, como ficou claro quando de seu afastamento da liderança do governo em 2020, do qual ela tomou conhecimento pela imprensa.
Sabendo-se também da rejeição esperada ao nome de Flávia Arruda junto aos bolsonaristas, até por ter votado a favor da prisão de Daniel Silveira, o Centrão lança o nome de Damares Alves, que por ser blindada pelos bolsonaristas, encontraria uma acolhida junto a eles.
Assim, a ex-ministra que foi a responsável pelo avança nunca visto em anos recentes da agenda esquerdista identitária, de gênero e feminista, poderá ter sua posição assegurada no Senado Federal, com voto e apoio do próprio presidente e de seus eleitores que, supostamente, situam-se no espectro da direita política.
De seu lado, o Centrão estará igualmente contemplado com a possível eleição de Damares Alves, uma vez que terá mais um dos seus presente no Senado Federal a partir do ano que vem.
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