por paulo eneas
Apoiadores do Presidente Bolsonaro voltaram às ruas neste Primeiro de Maio em manifestações em apoio ao presidente. Os atos ocorreram em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e em outras cidades e capitais do País.
Foram as primeiras manifestações realizadas após os gigantescos atos de 7 de Setembro do ano passado, que levaram milhões de pessoas às ruas em apoio ao presidente, que dois dias depois veio a público com uma carta preparada a quatro mãos por Michel Temer, minimizando o impacto daquelas manifestações do Dia da Independência.
A carta e os desdobramentos políticos subsequentes arrefeceram a disposição dos apoiadores em irem às ruas, o que se refletiu nas manifestações deste domingo (01/05) cujo público presente, muito maior em volume do que nas manifestações petistas, ficou abaixo daquele do dia 7 de Setembro passado.
A pauta da manifestação girou em torno do tema da liberdade, que foi potencializado a partir dos eventos envolvendo o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). O parlamentar foi condenado a oito anos e nove meses de prisão em julgamento pelo plenário do Supremo Tribunal Federal.
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Após a condenação, Daniel Silveira recebeu a graça institucional (indulto individual) concedida pelo Presidente Bolsonaro por meio de decreto, anulando sua condenação. O decreto ainda será analisado pelo próprio Supremo Tribunal Federal. Mas sua edição foi o suficiente para mobilizar os apoiadores do governo em torno da figura de Daniel Silveira.
A manifestação mais expressiva ocorreu na Avenida Paulista, que teve dois quarteirões nas proximidades do MASP ocupados pelos manifestantes. O ponto alto da manifestação ocorreu no momento da chegada de Daniel Silveira, que estava acompanhado do presidente do PTB-SP, empresário Otávio Fakhoury.
Logo em seguida houve também a fala do Presidente Bolsonaro, por meio de um telão. O conteúdo da fala de Bolsonaro não teve conotação de confronto. O presidente agradeceu ao público presente e afirmou que a manifestação era pacífica, em defesa da Constituição, da família e da liberdade.
Apesar do tema da liberdade estar presente na manifestação da Avenida Paulista e em outras cidades, não foi feita qualquer menção e muito menos cobrança pela revogação da Lei 13.979, sancionada pelo presidente no início da pandemia, e que tem sido o principal instrumento de cerceamento da liberdade no País a pretexto da proteção à saúde pública.
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