por angelica ca e paulo eneas
O governo da Hungria decretou nesta terça-feira (23/05) estado de emergência militar em todo seu território nacional devido à ameaça que, segundo o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, a guerra na Ucrânia representa a Budapeste. A Hungria faz fronteira a nordeste com a Ucrânia.
O governo húngaro tomou esta decisão para “salvaguardar os interesses de segurança nacional”, bem como “proteger as famílias” e garantir que o país permaneça “fora” da guerra no país vizinho, segundo afirmou Viktor Orbán em comunicados publicadas nas redes sociais por seu porta-voz, Zoltan Kovacs.
O estado de emergência, uma nova ferramenta aprovada pelo parlamento, dará ao governo húngaro o “espaço de manobra e capacidade de reagir imediatamente” às consequências da guerra na vizinha Ucrânia, afirmou o premier húngaro.
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No entender do Governo da Hungria, a Guerra na Ucrânia não é apenas uma ameaça por conta do risco físico que ela representa, mas também porque, desde o início, o fornecimento de energia e até a segurança financeira da economia foram ameaçados em quase todo o mundo.
O novo estado de emergência confere poderes de emergência e também habilita o governo húngaro a aprovar medidas por decreto, sem consultar o Parlamento. O primeiro-ministro garantiu que a crise está se desenvolvendo devido à invasão russa da Ucrânia e às sanções de Bruxelas contra Moscou.
Segundo Viktor Orbán, o mundo está prestes a entrar em uma crise econômica devido a este conflito e reiterou que a Hungria deve ficar fora da guerra, proteger a segurança financeira das famílias e, para isso, é necessário espaço de manobra.
A emenda aprovada foi proposta pelo governo húngaro após a invasão russa da Ucrânia para que o país tenha “os instrumentos necessários para ajudar, apoiar e acolher os refugiados, bem como para atenuar os efeitos econômicos negativos”.
Viktor Orban, que obteve um quarto mandato consecutivo como premier húngaro nas eleições de 3 de abril deste ano, já havia usado no passado recentes instrumentos legais excepcionais para lidar com a crise migratória na Europa, e depois durante a pandemia do coronavírus.
As primeiras medidas excepcionais do governo húngaro relativas à Guerra na Ucrânia serão anunciadas ainda esta semana. Fonte: Agência Reuters | Bloomberg | Europa Press.
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