por paulo eneas
Um bate-boca motivado aparentemente por razões políticas resultou em troca de tiros e na morte do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda na madrugada deste domingo (10/07) na cidade de Foz do Iguaçu (PR). Marcelo Arruda, que era tesoureiro do PT na cidade de Foz de Iguaçu, foi morto após trocar tiros com o agente penitenciário José da Rocha Guaranho.
O crime ocorreu durante a festa de aniversário de Marcelo Arruda, que estava sendo realizada na sede de uma entidade esportiva da cidade. A temática da festa era alusiva ao PT e ao líder petista Lula. Cerca de quarenta pessoas, segundo a imprensa local, estavam presentes na festa.
Segundo relatos de testemunhas, o agente penitenciário Jorge José da Rocha Guaranho teria adentrado ao local acompanhado de uma mulher e uma criança, gritando “Mito” e “Bolsonaro”. Em seu perfil no twitter Jorge José da Rocha Guaranho apresenta-se como apoiador do Presidente Bolsonaro.
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No bate-boca que se seguiu, ainda segundo relatos de testemunhas, Marcelo Arruda teria ido a seu carro buscar uma arma, quando foi baleado por Jorge Guaranho. Marcelo teria ainda reagido e disparado contra Guaranho.
Uma das testemunhas, segundo divulgado pela imprensa, seria André Alliana, que foi assessor de um ex-deputado petista e era amigo da família de Marcelo Arruda. André Alliana foi preso na Argentina em 2016 na cidade de Puerto Iguazu, por tentativa de assalto a duas mulheres.
Marcelo Arruda e Jorge Guaranho foram levados ao Hospital Municipal Padre Germano Lauck e inicialmente divulgou-se a notícia de que os dois haviam morrido. O guarda municipal Marcelo Arruda de fato faleceu, mas o agente Jorge Guaranho seguia internado até a noite de domingo.
A imprensa, as redes sociais e autoridades públicas repercutiram a tragédia dando a ela tons de “violência política”. O que faz sentido em parte, uma vez que no dia anterior, o líder petista Lula havia parabenizado em evento de Diadema (SP) o militante petista que tentou matar um desafeto de Lula ainda em 2018.
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No entanto, existem algumas circunstâncias da tragédia que precisam ser elucidadas, entre elas:
- Saber se havia ou não desavença pessoal anterior entre os Marcelo Arruda e Jorge Guaranho.
- Como o agente penitenciário Jorge Guaranho tomou conhecimento da festa, que era um evento privado destinado a amigos e familiares da vítima.
- Se houve hipoteticamente uma premeditação para o crime, por que o criminoso iria dirigir-se ao local na companhia de uma mulher e de uma criança?
- Por que a principal testemunha é um petista que já foi preso na Argentina por assalto?
A investigação policial nos próximos dias, especialmente o depoimento de Jorge Guaranho, elucidará estas e outras questões.
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