por paulo eneas
As forças políticas do establishment estão fincando suas posições para a disputa do segundo turno das eleições presidenciais em um ambiente em que o cenário político inteiro foi deslocado para a centro esquerda, por conta da inegável força político-eleitoral do antipetismo materializado em torno da figura do Presidente Bolsonaro.
Este antipetismo que no passado serviu de mola propulsora para reerguer uma direita difusa que estava adormecida por décadas, constitui-se agora no limitador das possibilidades programáticas de seu antagonista, o bolsonarismo, uma vez que um setor amplo do próprio establishment político o incorporou diante da força eleitoral do antipetismo bolsonarista, por ver nele um campo fértil para ocupação de posições de poder.
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Nesta disputa por alinhamentos cada vez mais sólidos com os espectros cada vez mais amplos do establishment político, o Presidente Bolsonaro sai na frente com apoios cada vez mais expressivos, que poderão ser decisivos para uma possível virada de resultados contra o petista Lula no segundo turno das eleições presidenciais.
Bolsonaro já recebeu apoio do atual governador tucano paulista Rodrigo Garcia, do governador reeleito de Minas Gerais Romeu Zema, do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro, do governador reeleito do Rio Janeiro, Cláudio Castro. Também estão no rol de apoiadores de Bolsonaro no segundo turno o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, o prefeito paulistano Ricardo Nunes, e o ex-presidente Michel Temer.
Trata-se de uma das maiores movimentações de realinhamento de forças do establishment político nos últimos anos. Uma movimentação que aparentemente pegou a cúpula petista de surpresa, uma vez que ela tem o potencial de reverter o resultado no segundo turno em favor do Presidente Bolsonaro.
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