por paulo eneas
A perspectiva de aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que permitirá ao próximo governo elevar os gastos públicos em até R$200 bilhões acima do limite estabelecido para o aumentos dos gastos públicos, o chamado teto de gastos estabelecido pelo regime fiscal criado pela Emenda Constitucional 45 de 2017, a chamada PEC da Gastança, refletiu de modo negativo na percepção dos agentes econômicos, como era esperado.
O Boletim Focus do Banco Central do Brasil divulgado nesta segunda-feira (21/11), que traz a percepção e projeções macroeconômicas colhidas pela autoridade monetária junto inúmeras instituições financeiras do País, prevê aumento aumentos para a taxa de câmbio, inflação e taxa de juros Selic para o final deste ano e o início do ano de 2023. Trata-se do primeiro boletim com reversão de expectativas em um período de 16 semanas consecutivas.
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O boletim projeta uma cotação do dólar de R$5.25 até o fim deste ano, mantendo-se neste patamar ao longo de 2023. A projeção de inflação para este ano passou a ser de 5.88% e uma taxa de 5.01% para o ano que vem. A taxa de juros Selic projetada para o ano que vem pelo boletim elevou-se para 11.50% ao ano.
O mercado também espera que o ano de 2022 se encerre com a atual taxa de juros de 13.75% ao ano. Por sua vez, a perspectiva de crescimento do PIB também sofreu uma redução para 0.70% no ano que vem, contra o crescimento do PIB projetado para este ano de 2.80%. Ou seja, os agentes econômicos avaliam que, no geral, a economia vai piorar no ano que vem. Fonte: Revista Oeste.
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