Em ação impetrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral nesta segunda-feira (21/11), denominada Representação Eleitoral para Verificação Extraordinária, o Partido Liberal questiona o resultado do segundo turno das eleições presidenciais deste ano com base em um relatório preparado a pedido da agremiação.
O relatório aponta problemas nos modelos de urna eletrônica dos anos de 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015, pois estes modelos de urna não seriam auditáveis e fiscalizáveis no entender da auditoria encomendada pelo partido.
A auditoria afirma também que, excluídas estas urnas, os votos válidos a serem considerados seriam aqueles dados nas urnas identificadas como UE2020, cuja totalização resultaria em uma vitória do Presidente Bolsonaro no pleito presidencial com 51.05% dos votos válidos, no entender da auditoria.
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O relatório foi protocolado na Justiça Eleitoral segunda-feira (21/11) em nome do presidente Jair Bolsonaro e do presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto.
Em resposta à petição, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, deu um prazo de 24 horas para que o Partido Liberal faça um aditamento à ação para abranger também o primeiro turno das eleições, sob pena de indeferimento da ação:
“As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições de 2022. Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas”, determinou o magistrado.
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