por angelica ca e paulo eneas
O presidente norte-americano Donald Trump criticou fortemente a OTAN e seus aliados na quinta-feira (06/03) passada e afirmou que outros países da aliança não sairiam em defesa dos Estados Unidos caso este fosse atacado.

Donald Trump outra vez mente de maneira escancarada. Os países membro da aliança saíram todos em defesa dos Estados Unidos quando do ataque ao World Trade Center, em 11 de setembro de 2001. Esta foi a única vez em sua história em que a garantia de defesa prevista no Artigo 5 da OTAN foi invocada.

“Se os Estados Unidos estivessem em apuros e nós os ligássemos e disséssemos que temos um problema, você acha que eles [os membro da OTAN] virão nos proteger? Não tenho tanta certeza”, afirmou Donald Trump no Salão Oval em tom de blague e negando fatos ocorridos e documentados em 2001.

Donald Trump mente descaradamente ao fazer tal afirmação, pois em 75 anos de existência da OTAN, o Artigo 5 do estatuto da aliança militar foi invocado uma única vez justamente pelos Estados Unidos após os ataques de Setembro de 2001. Todos os membros da aliança responderam, embarcando na Guerra do Afeganistão que terminou 20 anos depois. O exército francês participou ativamente dessa operação.

Trump também sugeriu que os Estados Unidos podem abandonar seus compromissos com a aliança se os países membros não cumprirem as metas de gastos com defesa. A afirmação foi feita um dia após sua indicada para ser embaixadora dos Estados Unidos na OTAN garantir aos senadores que o compromisso do governo com a aliança militar era “firme”.

Os comentários de Trump denegrindo a OTAN, que foi formada para conter a agressão soviética durante a Guerra Fria, estão amplamente alinhados com suas críticas de anos à aliança, que ele acusou de não pagar sua parte justa para o custo da defesa.

Essas falas levianas e mentirosa de Donald Trump vêm em um momento de maior preocupação no mundo ocidental sobre o relacionamento próximo de Donald Trump com o ditador russo Vladimir Putin, que há muito vê a OTAN como uma ameaça.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou em um discurso no mês passado em Bruxelas que os Estados Unidos não participariam de nenhuma força de paz na Ucrânia, que não é membro da OTAN, e não defenderiam nenhum país que participasse dela se fosse atacado pela Rússia. Com a colaboração do site Ocidente Livre.


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