por paulo eneas
O que causa espanto, mas não surpresa para nós e nossos leitores, é a rapidez com que Donald Trump está alinhando os Estados Unidos ao eixo das ditaduras comandado por Rússia e China. Todas as ações concretas de Trump apontam para esse alinhamento, que somente pode ser negado por uma dose cavalar de cinismo e mau-caratismo, cada vez mais comuns na base militante direitista torcedora de ditaduras.

Uma das medidas, que foi preconizada pelo Grão Vizir chefe do regime instalado por Trump na Casa Branca, Elon Musk, prevê a aplicação de sanções contra empresas ucranianas, ao mesmo tempo em que Donald Trump já ordenou a remoção de sanções contra as “empresas” (leia-se, oligarquias e máfias) da Rússia.

Donald Trump parece também não estar se importando com a opinião pública americana, especialmente a dos eleitores republicanos, sobre seus atos por que ao menos em tese ele não pode concorrer a um terceiro mandato, por vedação constitucional.

Mas dada a determinação e frieza com que ele está reposicionando os Estados Unidos no mundo, especialmente a destruição que ele está promovendo das relações consolidadas com aliados históricos entre as democracias liberais, não é exagero conjeturar que possivelmente Donald Trump esteja considerando perpetuar-se no poder, assim como Putin faz há mais de vinte anos, transformando os Estados Unidos numa ditadura.

Uma ditadura que, junto com as ditaduras da China e da Rússia, irão promover a partilha do mundo numa Nova Ordem Mundial ancorada nos princípios do autoritarismo e no fim das soberanias nacionais e no fim do princípio da autodeterminação dos povos.

Seria a realização do projeto acalentado pelo ideólogo do eurasianismo Alexandr Dugin, preconizado no livro “The Trump Revolution, A New Order of Great Powers”, que Donald Trump parece ter lido e vem seguindo à risca.


Minto A
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1 comentário

  1. Não acontecerá nada que Deus não permite. A bíblia diz que Deus é quem estabelece os reis ou os destitui. Seja Hitler, Mao Tse Tung, Mussolini, Putin, Stalin, Chávez, Fidel. Então, seja lá o que esse bando de bárbaros deseja, só farão até onde a vontade de Deus permitir. Depois morrerão e serão julgados por Deus. Assim como todos os outros. E, nessa hora, eu gosto de ser como o Drew, de Todo Mundo Odeia o Chris: “Ainda bem que eu não sou você”.

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