por angelica ca e paulo eneas
O prefeito da cidade de Joinville (SC), Adriano Silva (Novo), sancionou na semana passada lei que proíbe o uso da chamada linguagem neutra pelo poder público do município. A lei prevê a abertura de processo administrativo disciplinar por parte das autoridades em caso de seu descumprimento.
Os membros da administração pública da cidade de Joinville, assim como integrantes da Câmara de Vereadores, autarquias e outras organizações, não poderão fazer uso desse tipo de linguagem em suas comunicações oficiais.
De acordo com o texto aprovado pelo legislativo municipal, a lei é voltada sobretudo para o sistema de ensino público municipal e às bancas examinadoras de seleções e de concursos para contratação de funcionários públicos da cidade.
O projeto, agora transformado em lei, foi de autoria do vereador Wilian Tonezi (Podemos), que conseguiu aprovação por unanimidade na Câmara dos Vereadores, com um único voto contrário, o da vereadora petista Ana Lúcia Martins.
Segundo o vereador, “a inclusão de linguagem neutra seria uma afronta à língua portuguesa, traria confusão ao processo de aprendizagem das crianças, geraria inexatidão nos textos oficiais, além de ser uma imposição semântica que privilegia uma ideologia minoritária, não natural à sociedade como um todo”.
O que é a chamada linguagem neutra
A chamada linguagem neutra constitui-se numa variante do idioma português criada artificialmente por motivações ideológicas identitárias e que elimina as declinações de gênero (no sentido técnico gramatical do termo) usadas no substantivos para distinguir referentes masculinos e femininos.
O emprego da chamada linguagem neutra preconizado e implementado pelos ideólogos da ideologia de gênero visa possibilitar que o idioma faça referência a pessoas sem associar a elas um sexo inequivocamente definido, que passa então a ser substituído pela noção de gênero fluido, ao qual o idioma se adequa.
Desta forma, em vez de se dizer “aluno” ou “aluna” para referir-se a um menino ou a uma menina numa escola, a chamada linguagem neutra emprega indistintamente o termo não dicionarizado “alune”, uma vez que o referente, a pessoa do menino ou da menina, deve ser vista e perceber-se a si mesma como um indivíduo de gênero fluido, que não é necessariamente homem ou mulher segundo o sexo com o qual nasceu, mas alguém cuja “identidade de gênero” será objeto de sua escolha segundo sua vontade.
A variação artificial da forma do uso do idioma defendido pelos adeptos da ideologia de gênero insere-se no mesmo artificialismo desta mesma ideologia, que propõe que a auto identidade de uma pessoa não seja aquela que lhe tenha sido dada pela natureza e pela sua biologia ao nascer, mas que resulte unicamente de sua vontade. Fonte: Conexão Política | Gospel Prime.
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