por angelica ca e paulo eneas
A perseguição religiosa aos cristãos empreendida pela ditadura comunista chinesa está alcançando níveis nunca vistos desde a Revolução Cultural, que durou de 1966 a 1976. “A situação piorou”, afirmou David Curry, diretor da organização norte-americana Portas Abertas em entrevista ao jornal Christian Headlines.
O controle exercido pelo Partido Comunista Chinês sobre as Igrejas da China teve início há décadas, quando os locais de culto foram ordenados a remover as cruzes de seus prédios na província de Zhejiang. A publicação World Watch List, que classifica os países do mundo de acordo com o nível de perigo para os cristãos, colocou a China na 17a posição em sua edição de 2022.
O relatório revela que os cristãos estão enfrentando uma pressão crescente da ditadura comunista chinesa, devido em parte ao sistema de vigilância estatal mais opressivo e sofisticado do mundo. O Partido Comunista Chinês sabe que não pode eliminar os cristãos do país, afirma David Curry. A estimativa é que existem 96 milhões de cristãos na China.
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O regime de ditadura chinesa está lentamente estrangulando a fé cristã, por meio da alta tecnologia de vigilância, com o uso de rastreamento e dispositivos de reconhecimento facial, que permitem avaliar o comportamento dos cristãos.
Os cristãos na China somente podem frequentar Igrejas aprovadas pelo governo, e que enfrentam regulamentações pesadas, como a edição e censura a sermões. Por conta disso, muitos cristãos frequentam igrejas clandestinas ilegais.
David Curry resumiu da seguinte maneira a estratégia de vigilância da ditadura comunista chinesa sobre os cristãos: as pessoas que frequentam a Igreja regularmente não são consideradas bons comunistas e podem perder o emprego e até mesmo direito de votar.
Além desse sistema violento de controle social via tecnologia, a lei chinesa não permite que menores de dezoito anos frequentem a Igreja. De acordo com o Daily Mail, em agosto de 2017 o regime comunista chinês enviou um aviso a mais de cem Igrejas em Wenzhou, província de Zhejiang, informando que os jovens seriam proibidos de frequentar os templos. Os menores também são proibidos de participar de atividades religiosas.
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Segundo David Cury, os jovens que participam de estudos bíblicos correm o risco de não obter vaga em universidade, podem não conseguir emprego e seus pais também correm o risco de serem impedidos de trabalhar.
Ainda segundo o relatório da World Watch List, a pandemia do coronavírus agiu como catalisador para a perseguição religiosa por meio da discriminação, e serviu para aumentar a vigilância e a censura.
Embora todas as Igrejas tenham sido fechadas durante a pandemia, algumas Igrejas foram forçadas a permanecer fechadas quando as restrições começaram a ser levantadas e foram silenciosamente fechadas em definitivo, segundo o relatório.
“Os líderes cristãos são o principal alvo da vigilância do governo. Os convertidos de origem muçulmana ou budista de grupos étnicos minoritários estão entre os que enfrentam as mais graves violações da liberdade religiosa, pois são permanentemente perseguidos pelas autoridades do regime de ditadura. Fonte: Gospel Prime | Christian Headlines.
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