Enquanto o Partido Comunista Chinês avança em sua agressiva estratégia comercial e geopolítica na América Latina, Joe Biden oferece aos seus vizinhos do continente a promessa de um paraíso verde em um futuro incerto. Neste aspecto, do ponto de vista dos interesses geopolíticos e econômicos dos Estados Unidos na América Latina, a Cúpula da Américas foi um fracasso, que é o retrato mais fiel do desastre da administração de Joe Biden.
por paulo eneas
A China aumentou sua vantagem em relação aos Estados Unidos nas transações comerciais com a América Latina. Desde que Joe Biden assumiu a Casa Branca, os Estados Unidos vem sendo superados pela China nas transações comerciais estrangeiras com países da América Latina.
Um análise preparada pela Agência Reuters sobre o comércio internacional dos Estados Unidos entre os anos de 2015 e 2021 mostra que, exceto pelo México, os chineses superaram os norte-americanos no volume de transações comerciais na América Latina, e aumentaram esta vantagem no ano passado, primeiro ano da administração do democrata Joe Biden.
Os números levantados pela pesquisa a Reuters impressionam. O montante total de importações e exportações entre China e países latino-americanos somou US$ 247 bilhões somente no ano passado, enquanto que as transações comerciais entre Estados Unidos e estes países totalizaram US$ 174 bilhões naquele mesmo ano.
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O México é uma exceção nesse cenário: as transações comerciais entre Estados Unidos e seu vizinho ao sul do Rio Grande totalizaram US$ 607 bilhões no ano de 2021, valor cercar de seis vezes maior que o total da transações sino-mexicanas naquele ano, que ficaram em US$ 110 bilhões.
Os número mostram que a estratégia comercial agressiva da Silk Road (rota da seda) adotada pelo Partido Comunista Chinês está cercando os Estados Unidos e em breve poderá adentrar o próprio país. E enquanto os norte-americanos perdem no front da guerra comercial com os chineses, a resposta que Joe Biden tem oferecido é apostar na agenda ambiental e na energia verde.
Em resposta a esta agressividade comercial e geopolítica do Partido Comunista Chinês na América Latina, havia a expectativa de que Joe Biden fosse apresentar um plano de “Parcerias para as Américas” durante a Cúpula da Américas encerrada esta semana em Los Angeles, California.
Segundo fontes da Casa Branca, a intenção seria apresentar um plano de parcerias dos Estados Unidos com o países latino-americanos visando fortalecer as economias da região após o período da pandemia, revigorar o Banco Interamericano de Desenvolvimento, fortalecer as cadeias de suprimento e revitalizar os acordos comerciais existentes.
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Em vez disso, o que vimos foi John Kerry, enviado especial da Casa Branca para assuntos climáticos, falando durante a reunião de executivos na Câmara de Comércio de Los Angeles sobre a necessidade de um reset da economia com base em energia verde e na redução das emissões de carbono para para evitar o aquecimento global.
Enquanto o Partido Comunista Chinês avança em sua agressiva estratégia comercial e geopolítica na América Latina, tudo o que os Estados Unidos sob Joe Biden têm a oferecer aos seus vizinhos do continente é a promessa de um paraíso verde em um futuro incerto.
Neste aspecto, do ponto de vista dos interesses geopolíticos e econômicos dos Estados Unidos na América Latina, a Cúpula da Américas foi um fracasso. Um fracasso que é o retrato mais fiel do desastre da administração de Joe Biden. Adaptado de Under Biden, China Beating U.S. in Latin America de Daniel Greenfield, para o Front Page Magazine.
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