por paulo eneas
Conforme havíamos antecipado em nota anterior de nossa seção CN NEWS, o capítulo da disputa política no estamento burocrático que estava sendo travado na esfera do Tribunal Superior Eleitoral teve um desfecho favorável ao presidente Michel Temer: o tribunal decidiu rejeitar o pedido de cassação da chapa que o elegeu. Também conforme dissemos na mesma nota anterior, não se tratava do julgamento de uma chapa eleitoral: esse pretexto era apenas um eufemismo para a tentativa de derrubada do atual governo que vinha sendo arquitetada por todas as esquerdas com respaldo e apoio da grande imprensa, principalmente Folha de São Paulo, as Organizações Globo e Empiricus Research/O Antagonista.
O Crítica Nacional mantém a posição que assumimos desde quando teve início essa crise: nós não apoiamos o governo de Michel Temer, pois entendemos ser ele uma continuidade em vários aspectos das políticas progressistas e globalistas de esquerda que estão sendo implementadas no país desde o início do ciclo tucano-petista na chefia do governo da nação, há mais de trinta anos. Dissemos claramente em textos e vídeos publicados na últimas semanas que uma eventual saída de Michel Temer somente seria aceitável se ele fosse substituído por um oficial da reserva indicado pelas Forças Armadas e homologado pelo Congresso Nacional.
Uma eventual saída antecipada de Michel Temer da presidência que não fosse seguida por uma solução que envolvesse a participação das Forças Armadas no processo político, significaria entregar o destino imediato do país nas mãos de um congresso corrupto e sem legitimidade política para escolher o chefe da nação. Um congresso disposto inclusive a adotar soluções casuísticas típicas de republiqueta de banana, como aprovação ad hoc de emenda constitucional para a realizações de novas eleições fora do calendário previsto e com urnas eletrônicas fraudáveis, solução que interessaria unicamente às esquerdas e ao estamento burocrático.
Esse mesmo congresso corrupto e ilegítimo poderia também adotar a solução da escolha indireta de um presidente fantoche que estivesse comprometido a blindar essa classe política para as eleições do ano que vem (por meio da adoção de votação em lista fechada, por exemplo) e em colocar um fim à Lava Jato por meio de ingerência no trabalho da Polícia Federal.
A não ser que fatos novos relevantes e concretos surjam no cenário, e não fatos fabricados pela Procuradoria Geral da República e pelos prepostos da esquerda na grande imprensa (como foram os fatos recentes que desencadearam a crise), acreditamos ser bem mais provável que o governo atual persista até o final de seu mandato, como determina a Constituição Federal. Nesse cenário, cabe à direita não mais cair nas armadilhas do jogo político pesado do estamento burocrático e da desinformação disseminada por toda a grande imprensa. Em vez disso, cabe à direita fazer a oposição firme e intransigente ao atual governo, demarcando campo e posição, e pressionando-o com pautas conservadoras que interessam ao país. Alguns elementos dessa pauta nós já delineamos nesse artigo aqui. Entendemos, por fim, que cabe à direita focar na estratégia de pressão e cobrança à direita em relação ao governo, e não servir de estribo para pautas que somente irão interessar à esquerda.
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