O debate presidencial na Rede Bandeirantes na noite deste domingo (28/08) foi marcado pela predominância dos temas ligado à corrupção e pela imposição das agendas feminista e assistencialista como guias das políticas públicas, que em momento algum foram contestadas por nenhum dos candidatos.
Pelo contrário, todos empenharam-se em mostrar o quanto são capazes de oferecer assistencialismo e aceitar a agenda ideológica feminista. Nesse sentido, pode-se afirmar que feminismo e assistencialismo estatal foram os vencedores de fato do debate, antes mesmo de ele começar.
O debate mostrou principalmente a fadiga política e o esgotamento da retórica populista de Lula, o que foi percebido de imediato pelos demais candidatos, principalmente por Bolsonaro, que teve o melhor desempenho no embate, especialmente no confronto direto com o petista.
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Até mesmo Ciro Gomes não furtou-se em mirar em Lula. Ambos protagonizaram o momento mais patético do debate quando Lula tentou, em público, fazer um afago de aproximação com Ciro, para que o pedetista o poupasse de ataques. A resposta de Ciro foi desconcertante para o petista: “Lula se deixou corromper mesmo”.
O debate mostrou que o tema da corrupção é “tóxico” para Lula, em razão de seu gigantesco telhado de vidro e o histórico de corrupção durante os oito anos de seu governo. O petista mostrou-se incapaz de enfrentar o assunto e, quando questionado, desviava para seu discurso populista voltado aos mais pobres.
Temas importantes para a vida nacional relacionados à liberdade, reforma tributária efetiva e redução do Estado, agressões a direitos civis e à liberdade ocorridas no período da pandemia, combate à ideologia de gênero, código penal e enfrentamento eficaz à criminalidade, política externa, o problema da segurança das vacinas, e tantos outros ficaram de fora da pauta de discussão.
O debate foi precário e limitado, contrastando enormemente com a profundidade do conteúdo programático presente na discussão politica da campanha de 2018. Ao tratar da continuidade do Auxílio Assistencial para o próximo ano, Lula e Bolsonaro basicamente travaram um embate para mostrar quem seria mais capacitado a oferecer mais assistencialismo estatal.
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As candidatas Soraya Thronicke e Simone Tebet fizeram o dueto feminista do evento, forçando um “push” da agenda feminista para a discussão das políticas públicas. Os demais candidatos reagiram a esse push procurando, cada um, mostrar que é mais aderente a esta agenda do que o outro.
O candidato do Partido Novo, Felipe D’Avila, teve o mérito de falar em resgate da Lava Jato e condenar o fundo eleitoral. Mas estes posicionamentos corretos foram eclipsados pelas suas declarações favoráveis, em resposta a uma pergunta de Lula, às pautas ambientais da Agenda 2030 da ONU relacionadas às emissões de carbono, que são nefastas para a economia e a produção agrícola brasileira.
Ao comentar a resposta, Lula mostrou-se ignorante sobre o assunto, ao mesmo tempo em que deixou claro sua adesão a uma pauta que ele mesmo desconhece, evidenciando assim que a agenda globalista encontra lugar no Brasil tanto num partido liberal como o Novo, quanto num partido formado por comunistas como o PT.
No encerramento, o presidente Bolsonaro foi extremamente feliz ao falar da situação em países como Venezuela, Argentina, Colômbia e Nicarágua, cujos governantes de esquerda receberam apoio e respaldo do líder petista. Bolsonaro foi correto ao mostrar ao público o futuro sombrio que nos espera na hipótese do descondenado petista retornar à presidência.
O saldo que fica do debate pode ser sintetizado da seguinte forma:
- Bolsonaro inegavelmente saiu-se muito melhor do que os demais candidatos, em momento algum deixou se intimidar e foi para cima de Lula dizendo quem de fato o petista é: um ex-presidiário condenado, e posteriormente descondenado, por corrupção.
- O petista Lula mostrou ser apenas uma caricatura e uma sombra pálida do que parecia ser outrora: vulnerável ao tema da corrupção, confuso e incapaz de concluir raciocínios, desconhecedor da maior parte dos temas que se propõe a falar. Uma figura francamente decadente.
- As pautas esquerdistas do ambientalismo, do feminismo e do assistencialismo estatal impuseram-se sem resistência a todo o espectro político brasileiros. Os políticos hoje disputam para ver quem oferece mais assistencialismo, mais feminismo e mais adesão ao ambientalismo. Ou seja, o globalismo já é o grande vencedor do debate e da eleição.
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