por paulo eneas
Alguns fatos sobre a Guerra da Ucrânia são verdades factuais objetivas que não têm como ser contestadas: um país soberano foi invadido por uma potência militar estrangeira com ajuda de um exército mercenário (Wagner Group) formado por criminosos do pior tipo recrutados no mundo todo.
Alguns fatos sobre a Guerra da Ucrânia são verdades factuais objetivas que não têm como ser contestadas: um país soberano foi invadido por uma potência militar estrangeira com ajuda de um exército mercenário (Wagner Group) formado por criminosos do pior tipo recrutados no mundo todo.
Nessa guerra de invasão os agressores russos e os mercenários contratados cometem todos os tipos de crimes de guerra contra civis, uma vez que tais mercenários não estão sujeitos às convenções internacionais de guerra.
Essa potência militar agressora conta com apoio militar da ditadura comunista da Coreia do Norte, que enviou soldados de seu exército regular para combater ao lado dos agressores russos, além de estar fornecendo munições e armas há mais de dois anos para Moscou.
A nação agressora, a Rússia, conta com apoio diplomático de todas as ditaduras do mundo, como Venezuela, Bielorrússia, Cuba, Irã (que também detém tecnologia de drones militares que foram cedidos aos invasores russos), e apoio diplomático de nações párias como o Brasil, que apoiou a invasão russa desde o começo, ainda no Governo Bolsonaro, e seguiu apoiando no Governo Lula. A Europa e os Estados Unidos sob o Governo Biden saíram em defesa da Ucrânia.
A direita ocidental, toda ela bolchevique e contaminada pela mentalidade revolucionária autoritária, decidiu apoiar o invasor russo, colocar a culpa pela guerra na nação agredida, a Ucrânia, usando para isso subterfúgios retóricos de todo tipo, como a bobagem de dizer que Vladimir Putin estaria combatendo os “globalistas”, entidades imaginárias que só existem na realidade paralela dos direitistas mais doentes.
Essa direita bolchevique e autoritária chegou ao poder na Casa Branca com Donald Trump, que está transformado os Estados Unidos num estado mafioso ou mercenário: “Se quiser meu apoio e proteção, vai ter que me pagar”.
Se a questão é pagar, quem pode pagar mais é a China, que detém centenas de bilhões de dólares em títulos da dívida pública americana. Significa então que agora basta a China devolver tais títulos com resgate nulo para comprar o apoio americano para sua politica externa?
E em relação ao Estado de Israel? O apoio histórico americano também passará a ter preço, sob Donald Trump? Se amanha a Arábia Saudita, Qatar, Emirados oferecerem algumas centenas bilhões de dólares e acesso a suas reservas de petróleo, Donald Trump irá reverter a diretriz de política externa norte-americana em relação ao Estado de Israel?
Se para essa direita tudo são negócios, ou um jogo de cartas num cassino, segundo a visão doentia de Donald Trump endossada por essa direita igualmente doentia, isso significa que tudo que se falou na direita sobre valores morais, princípios conservadores e ideais de justiça e liberdade, não passava de conversa fiada pra boi dormir e pra enganar trouxa?
Significa que a direita toda nos últimos anos foi erigida em cima de uma retórica oca, fake e dissimulada que não expressa nenhum valor intrínseco verdadeiro? Esses são os fatos que a realidade, as ações concretas dos agentes políticos da direita, estão mostrando: fatos tangíveis e objetivos. O resto, como diria o sábio talmudista Hilel, o resto é comentário.
Você se esqueceu o que o zelensky fez quando o trump pediu informação do filho do Biden. Tá tendo o troco. O próximo é o Netanyahu.