por paulo eneas
O Brasil vive um estado de subversão da lei e da ordem e do que ainda resta de ordenamento institucional. Os subversivos desta vez não são guerrilheiros comunistas embrenhados em rincões, mas agentes públicos, incluindo governadores e parte do judiciário, que estão ignorando por completo a Constituição Federal e praticando atos que não se distinguem em nada daqueles que assistimos nas ditaduras comunistas da Venezuela ou da Coreia do Norte ou de Cuba.
Na tarde desta terça-feira (19/05) desenrolou-se mais uma cena da escalada de autoritarismo e ilegalidade que grassam pela país, levada a cabo por governadores que têm se comportado como ditadores comunistas de republiquetas socialistas. A cena ocorreu na cidade do Rio de Janeiro (RJ), onde um grupo reduzido de algumas pessoas, incluindo idosos, participavam de um ato pacífico em frente à Assembleia Legislativa em protesto contra a proposta de lockdown, fechamento completo, das cidades do Estado.
A Polícia Militar do Estado, alegando cumprir ordens com base em decreto do governador Wilson Witzel, ordenou a dispersão do grupo e em seguida usou de violência totalmente desproporcional e lançou gas de pimenta contra o reduzido grupo de manifestantes. A arbitrariedade foi coroado com a ação violenta dos policias, todos homens segundo as imagens, que usaram de força física descabida contra uma senhora, com idade aparente para ser a mãe de qualquer deles, e prendê-la e colocá-la no interior de uma viatura policial.
A cena quase inacreditável poderia muito bem ser confundida com as cenas comuns que são vistas na Venezuela do ditador narco-comunista Nicolás Maduro. Ao agir desta forma, os policiais que empreenderam esta ação covarde não apenas desonram a corporação policial, como assemelham-se a guardas pretorianos de um ditador, e não agentes de segurança pública empenhados na proteção da sociedade.
A espiral crescente de violência e de agressão aos direitos fundamentais do cidadão em todo o território nacional precisa cessar. Estamos no aguardo de medidas cabíveis, e em especial no aguardo da manifestação enfática, e medidas concretas, da parte da Ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, e do Ministro da Justiça, André Mendonça.
A violência e a agressão a direitos perpetradas por agentes públicos não podem ser premiados com a impunidade e com o silêncio conivente daqueles agentes públicos encarregados de preservar e fazer valer a justiça e os direitos humanos.