por emma sarpentier
No dia 23 de fevereiro de 2014, o ditador Nicolas Maduro ordenou a prisão do General Angel Vivas, oficial das Forças Armadas Venezuelanas, sob a acusação de incitação à violência. Tão logo a ordem de prisão foi expedida, o General Vivas literalmente se entrincheirou em sua casa e resistiu à prisão, e assim permaneceu por mais de três anos, afirmando que nunca se renderia a Fidel Castro.
No dia 7 de abril desse ano, os agentes da polícia política do ditador Nicolas Maduro prepararam uma armadilha por meio da simulação de uma acidente de automóvel em frente à casa de Angel Vivas: ao sair da residência junto com sua família para socorrer as supostas vítimas do acidente, o general foi sequestrado pelo serviço de inteligência da ditadura comunista venezuelana. O destino de Angel Vivas permaneceu desconhecido por um longo período e nem mesmo sua família foi informada de seu paradeiro. No áudio abaixo, publicado originalmente no Panam Post, a filha do General Angel Vivas descreve como foi o momento do sequestro.
O General Angel Vivas possui um histórico de opositor ferrenho aos criminosos do Foro de São Paulo que sequestraram nosso país. Ele foi o único até hoje que denunciou a invasão que o regime cubano promoveu na Venezuela. Angel Vivas sempre assinalou que a história de nossa tragédia teve sua origem nos planos de infiltração, controle e dominação por parte da ditadura terrorista e narcotraficante cubana.
Um plano que foi bem-sucedido devido à infinidade de omissões e traições cometidas por Hugo Chávez e pela falsa oposição, e que resultou na tomada do poder por um grupo de criminosos que servem fielmente ao regime castrista. Esse grupo, que na verdade é uma quadrilha, é chefiado desde dezembro de 2012 por um delinquente de nacionalidade colombiana, chamado Nicolas Maduro Moros.
Foi esse mesmo colombiano de nome Nicolás Maduro que, tendo usurpado a presidência da república da Venezuela, enviou a Guarda Nacional Bolivariana acompanhada de agentes da Direção de Contra-Inteligência Militar para prender O General Angel Vivas há pouco mais de três anos. O General recebeu o grupo com uma metralhadora e duas pistolas e ofereceu uma autêntica resistência armada ao chavismo. Seus algozes não conseguiram detê-lo e desde então ele permaneceu entrincheirado em sua residência por mais de três anos, até ser sequestrado em abril desse ano.
No momento da primeira tentativa de sua prisão, Angel Vivas havia convocado os militares venezuelanos a pegarem suas armas para combater o inimigo real, referindo-se aos invasores cubanos e seu exército de ocupação: “Vocês devem voltar suas armas contra o nosso verdadeiro inimigo: o castrismo assassino traficante de drogas que atualmente está em nosso próprio território. O General Angel Vivas também procurou desde o início obter apoio internacional para a Venezuela, mas não logrou obter êxito de nenhum governo latino-americano. Ele também jamais foi ouvido pela suposta oposição socialdemocrata e socialista venezuelana.
Recentemente o paradeiro do General Angel Vivas foi revelado. Ele se encontra detido e isolado no presídio de Helicoide, em Caracas. Tendo sofrido torturas, encontra-se com graves problemas de saúde, pois os torturadores literalmente lhe quebraram os ossos, afetando sua coluna vertebral. Em mensagem enviada ainda em 2014 para a suposta oposição socialdemocrata e socialista, Angel Vivas afirmou: É imoral não enfrentar o Maduro. Angel Vivas é um valente e um patriota, na sua luta contra o chavismo que entregou inteiramente a nação venezuelana para ditadura cubana.
Emma Sarpentier é colaboradora do Crítica Nacional em Caracas.
Edição de texto e inclusão do áudio por Paulo Eneas. #CriticaNacional #TrueNews
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