por paulo eneas
A grande imprensa e as redes sociais executam uma encenação fantasiosa com Joe Biden a respeito da existência de um suposto “novo governo” que já teria uma suposta equipe de transição e um suposto novo gabinete com supostos novos secretários que foram apresentados hoje (24/11) para governar os Estados Unidos da América a partir do ano que vem.
A fantasia tornou-se ainda mais irresistível a partir do anúncio feito na noite desta segunda-feira (23/11) por Donald Trump autorizando a chefe do General Service Administration a dar andamento aos protocolos iniciais da transição. O anúncio foi interpretado pela grande imprensa como uma admissão de derrota por parte de Donald Trump, e durante esta terça-feira, noticiou-se uma suposta formalização da transição de governo.
Poe sua vez, Donald Trump justificou a decisão de autorizar o andamento dos protocolos iniciais alegando as ameaças que a chefe do General Service Administration, Emily Murphy, vem recebendo há dias por parte dos democratas. Obviamente esta justificativa, se tomada em seu sentido literal, significaria que Donald Trump teria cedido a uma chantagem criminosa.
Como esta hipótese de ceder a uma chantagem não é plausível, seguramente há outros elementos não visíveis ao público que guiaram esta decisão, que tomou parte dos apoiadores de Donald Trump de surpresa. Falaremos desses “elementos não visíveis ao público” em artigo em separado com mais detalhes.
Por ora é importante entender que esta decisão de Donald Trump sinaliza um curso de ação que mandatário norte-americano tem tomado, separando de um lado as ações administrativas relacionadas a apuração eleitoral em si, a cargo de Rudy Giuliani e Jenna Ellis, das ações criminais coordenadas por Sidney Powell e Lin Wood.
Enquanto Donald Trump opera esta estratégia que vai muito além da contestação de um resultado eleitoral fraudado, mas que inclui a investigação de crimes na esfera da segurança nacional envolvendo inclusive países e entidades estrangeiras, Joe Biden e a grande imprensa prosseguem a encenação de uma hipotética vitória que pode estar muito longe de materializar-se, inclusive por conta desses crimes.