A imprensa tem se ocupado nos últimos dias em especular sobre os nomes cogitados para ocupar o cargo de novo ministro das Relações Exteriores. A discussão que realmente importa, que é a necessidade de reorientação da política externa brasileira, tem sido ignorada.
Os nomes atualmente em pauta, como de Aloysio Nunes e Sergio Amaral, representam uma continuidade da atual política externa do país, que tem se pautado pela adesão à agenda política da esquerda globalista internacional em graus variados desde o final do regime militar.
Com o fim do governo petista e início do governo de Michel Temer, houve uma mudança tímida de tom na política externa brasileira. Mas essa mudança não representou uma reorientação substantiva das diretrizes do novo governo nessa área, diretrizes essas que no fundamental se mantém as mesmas desde o governo petista.
O Brasil continua votando posições contrárias a Israel nos organismos internacionais. Da mesma forma, o governo brasileiro se recusa a chamar o regime venezuelano pelo que ele de fato é, uma ditadura. E o país mantém uma posição ambígua em relação à estrovenga do Mercosul, e sua política imigratória está em linha com a noção de open borders, uma das pautas mais caras aos globalistas.
O principal nome cogitado para o cargo é o do senador Aloysio Nunes, um dos políticos de esquerda brasileiros mais alinhados com a agenda globalista da esquerda em relação a temas como imigração, geopolítica do Oriente Médio e multilateralismo. Caso se confirme sua nomeação, essa terá sido uma das piores escolhas do governo de Michel Temer.
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