por paulo eneas
O processo violento que estamos assistindo de supressão da liberdade de expressão nas redes sociais desde a última quarta-feira (06/01), quando o Congresso dos Estados Unidos formalizou o impostor Joe Biden como próximo presidente norte-americano, não pode surpreender algum observador mais atento, inclusive nossos leitores. Já estamos há anos afirmando que a direita em geral, e os conservadores em particular, criaram uma ilusão de liberdade nas redes sociais.
Uma ilusão decorrente do fato de os conservadores terem sempre ignorado que as redes sociais são controladas por poucos grupos megacapitalistas e monopolistas, cujos valores e mentalidade e interesses são diametralmente opostos aos valores do livre mercado, da livre concorrência e, principalmente, apostos aos valores mais caros dos conservadores.
Os sinais de falta de compromisso destas redes com o exercício pleno da liberdade de expressão já vinham sendo dados há anos, com banimento de pessoas como Alex Jones ou Milo Yiannopoulos. Isto também ficou evidenciando com as constantes restrições impostas a outras figuras públicas da direita, enquanto que aos esquerdistas e a grupos criminosos e terroristas sempre foi assegurado o pleno exercício da liberdade de expressão, até mesmo para incitar e fomentar crimes.
Nada foi foi feito ao longo destes anos diante destas evidências cabais. Nada foi feito, principalmente pelo governo norte-americano de Donald Trump. O governo brasileiro, de Jair Bolsonaro, sequer ocupou-se do assunto. Pelo contrário, o marco civil da internet brasileira, aprovado por meio de poderoso lobby globalista, oferece a garantia e a retaguarda jurídica para que os controladores das redes sociais possam executar sua censura.
Com o banimento das redes sociais de figuras públicas como Donald Trump, Sidney Powell, Lin Wood, entre outros, e a verdadeira caça que iniciou-se a milhares de perfis conservadores em todo o Ocidente, a verdadeira natureza das redes sociais escancarou-se de maneira dramática. Os conservadores e a direita em geral irão demorar algum tempo até encontrar uma alternativa viável para exercer sua liberdade de expressão na internet.
E até que esta alternativa seja encontrada, estaremos pagando um preço alto pelos erros cometidos por aqueles que ainda detêm os meios de ação, como o próprio Donald Trump, por não terem agido a tempo para evitar que o exercício da liberdade de expressão ficasse condicionado ao poder discricionário de megacorporações metacapitalistas e monopolistas. E não foi por falta de aviso ao longo destes anos.