por paulo eneas
Dois dias após o trágico incêndio que consumiu parte da cúpula da Catedral de Notre Dame, um dos símbolos mais importantes da cristandade na França e em toda a Europa e construída há mais de 850 anos, os bombeiros conseguiram finalmente conter as chamas.
A torre central e o telhado da catedral foram destruídos, mas as torres de sino continuam de pé. As obras de arte e as relíquias foram retiradas e transferidas para o Museu do Louvre. Dentre os objetos transferidos, estão relíquias como a coroa de espinhos de Cristo e a túnica do século XIII utilizada pelo rei francês Luís IX.
Antes mesmo de o incêndio ter sido totalmente debelado, a líder do partido muçulmano canadense, Eve Torres, afirmou na terça-feira que o incêndio de Notre Dame foi uma intervenção divina e completou: quando se proíbe os outros de usar seus sinais religiosos, perturba-se nosso amigo imaginário, e aí está o resultado, em uma alusão à proibição do uso do véu islâmico na França.
Eve Torres fez a afirmação em seu perfil no Facebook e em seguida apagou a publicação, dizendo que se tratava apenas de “humor negro”. Não deixa de ser cínico que uma liderança muçulmana faça chacota de uma tragédia cara aos cristãos e ao mesmo tempo apele para a tolerância, sob pretexto de tratar-se apenas de humor.
Uma tolerância que os muçulmanos nunca tiverem nem têm, especialmente com cristãos e judeus, como testemunharam tragicamente as vítimas do Charlie Hebdo, que foram assassinadas por muçulmanos que não toleravam nem toleram que faça humor com símbolos islâmicos, como essas vítimas faziam. Colaboração de Angélica Ca pela editoria internacional. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews