por camila abdo e paulo eneas
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid no Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (16/06) a quebra dos sigilos fiscal e bancário do empresário Carlos Wizard. O empresário fez parte do grupo de pessoas não integrantes do governo que fizeram aconselhamento voluntário ao Presidente da República a respeito das medidas de enfrentamento à pandemia, e por conta disto estão sendo perseguidas pela comissão.
A CPI da Covid também decidiu pedir a quebra dos sigilos telefônico, de mensagens, fiscal e bancário do presidente e da vice-presidente da Apsen Farmacêutica, Renato e Renata Spallici, do sócio administrador da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano, e do sócio administrador da Vitamedic Farmacêutica, José Alves Filho. Também foram pedidas informações bancárias e fiscais das três empresas relativas ao período de janeiro de 2020 até maio deste ano.
Os pedidos de quebras de sigilo confirmam que o objetivo da comissão é de usar todos os meios para tentar criminalizar a prática milenar da medicina, que consiste em atender e tratar o paciente no início da doença. As denúncias de desvios de recursos públicos federais e de gastos superfaturadas com respiradores e demais equipamentos médicos, incluindo os hospitais de campanha, por parte de governadores e prefeitos, continuam sendo ignoradas pela comissão.