Análises Políticas e de EconomiaAnálises Políticas e de Economia

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a dizer que os Estados Unidos precisam, na visão imperialista-putinista, dele assumir o controle da Groenlândia por questão de segurança nacional e internacional.

"Precisamos dela, devemos tê-la. (…) Odeio dizer isso assim, mas vamos ter que tomar posse deste imenso território ártico", afirmou Donald Trump em uma entrevista ao podcaster Vince Coglianese, onde disse ainda que a Dinamarca seria forçada a ceder às suas exigências sobre o território, afirmando que "a Dinamarca precisa que fiquemos com a Groenlândia".

Recentemente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos "irão até onde for preciso" para assumir o controle da Groenlândia, recusando-se a descartar o uso de força militar para colocar a Groenlândia sob o controle de Washington, apesar da imensa ilha ser território da Dinamarca, que é aliada dos Estados Unidos membro da OTAN há décadas.

Os governos da Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia, todos eles membros da OTAN,  anunciaram na última terça-feira (18/03) que irão se retirar da Convenção de Ottawa, um tratado internacional que proíbe o uso, a produção e o armazenamento de minas terrestres.

Os ministros da defesa destes quatro países argumentaram que a situação de segurança na região se deteriorou em período recente e que as ameaças militares aos estados-membros da OTAN que fazem fronteira com a Rússia e a Bielorrússia aumentaram significativamente.

Ao abandonar o tratado de 1997, ratificado por mais de 160 países, mas não pela Rússia, estes países ficariam livres para produzir e usar minas terrestres em suas ações de defesa contra as constantes ameaças militares da Rússia, ameaças estas agora potencializadas pelo apoio do regime político de Donald Trump ao expansionismo russo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria considerando entregar formalmente a península da Crimeia, território soberano da Ucrânia que foi invadido e anexado ilegalmente pela Rússia em 2014, ao controle de Moscou como parte de qualquer acordo futuro para acabar com a guerra na Ucrânia. A informação foi divulgada pelo portal de notícias Semafor em meados desse mês de março.

Além de legitimar a ação criminosa de Moscou, o regime político de Donald Trump tem ainda feito lobby junto às Nações Unidas para que esta passe a reconhecer a Crimeia ocupada como território da Rússia. No momento, a península da Crimeia é reconhecida internacionalmente como parte do território soberano da Ucrânia. Vladimir Zelensky tem insistido que qualquer acordo futuro de paz com a Rússia terá que incluir a devolução da península ao controle da Ucrânia. Colaboração Angelica Ca.

Um total de 527 réus dentre os 898 responsabilizados criminalmente, com base na Lei 14197, a Lei Bolsonaro, pelos episódios do 8 de Janeiro, firmaram acordos de não persecução penal e com isso ficaram livres da possibilidade de condenação e das penas pesadas de prisão previstas na Lei 14197, lei de origem petista que o então presidente Jair Bolsonaro fez aprovar e sancionou em 1 de setembro de 2021.

A informação consta de relatório do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, divulgado no final de fevereiro. Os beneficiados pelos acordos confessam a prática dos ilícitos e cumprem penas alternativas, como multa simbólica e prestação de serviços comunitários, além da proibição do uso de redes sociais por período fixado em cada caso.

Estamos procurando levantar informações para saber se a Débora Rodrigues dos Santos, a ativista do batom, foi também oferecido tal acordo e sim, por que teria sido rejeitado, uma vez que aceitação ou não do acordo, que é ofertado pela Procuradoria-Geral da República, é decisão exclusiva do réu, seguindo orientação de seu advogado.

Um cidadão britânico capturado em novembro do ano passado enquanto lutava ao lado do exército ucraniano foi condenado na Rússia a 19 anos de prisão por acusações de terrorismo e supostas atividades mercenárias.

O julgamento do britânico James Scott Rhys Anderson, ocorreu a portas fechadas em um tribunal militar russo em Kursk. Ele passará os primeiros cinco anos na prisão e o restante da pena em uma colônia penal de alta segurança. Ou seja, será enviado para a Sibéria para morrer.

A Rússia trata voluntários estrangeiros lutando pela Ucrânia como mercenários e alega que eles não têm direito à proteção como prisioneiros pela leis internacionais de guerra, o que é um flagrante descumprimento das leis internacionais de guerra.

Cabe lembrar que a Rússia emprega mercenários estrangeiros chechenos e sírios (nesse caso, em geral criminosos comuns) e de outras nacionalidades por meio do Wagner Group, milícia privada de Vladimir Putin, desde o início de sua guerra de agressão à Ucrânia há três anos. Colaboração Angelica Ca.

Forças militares conjuntas da Rússia e da Coreia do Norte lançaram no último domingo (09/03) uma ofensiva militar conjunta contra o Exército da Ucrânia na região russa de Kursk. A ofensiva foi confirmada por fontes russas e ucranianas, que afirmam que o ataque foi viabilizado pela chegada de novos contingentes militares vindos da Coreia do Norte, segundo informa o site especializado em assuntos militares, Hoje no Mundo Militar.

A ação militar ostensiva da Coreia do Norte na agressão russa à Ucrânia acentua o que já está escancarado desde o ano passado: a Guerra da Ucrânia é também uma guerra da Rússia e da Coreia do Norte contra a Europa. Uma guerra em que os Estados Unidos chefiados por Donald Trump, bem como toda a escória moral da direita ocidental, estão abertamente ao lado dos invasores russos e norte-coreanos, nesse que é o maior plot-twist da história recente.

Após Donald Trump mentir há duas semanas afirmando que o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, teria apenas 4.0% (quatro por cento) de aprovação (ou popularidade) entre os ucranianos, o Kyiv International Institute of Sociology publicou na última sexta-feira uma pesquisa indicando que o presidente ucraniano teria 68% de aprovação entre os cidadãos da Ucrânia.

O índice divulgado supera o índice de pesquisa anterior de fevereiro, que mostrava uma aprovação de Zelensky igual a 57% contra 37% de reprovação junto aos ucranianos. A mentira de Donald Trump sobre os quatro por cento foi proferida na mesma entrevista em que o presidente americano insultou o presidente ucraniano chamando-o de ditador. Colaboração Angelica Ca.

Cerca de 70 cristãos, entre eles mulheres, crianças e idosos foram decapitados no dia 13 de fevereiro de 2025, na República Democrática do Congo (RDC). Os cristãos  foram levados para uma igreja protestante na localidade de Kasanga, por membros do grupo guerrilheiro terrorista Forças Democráticas Aliadas (ADF), grupo extremista ligado ao Estado Islâmico. Todos os 70 cristãos capturados foram brutalmente assassinados com facões ou martelos. A matança macabra incluiu decapitações. Os cadáveres foram encontrados com as mãos amarradas atrás das costas. Colaboração Angelica Ca.

A Rússia possui um longo histórico de interferência nas eleições presidenciais de todo o mundo. Sua última interferência bem-sucedida foi nas eleições americanas onde seu candidato, Donald Trump, saiu vencedor, como se pode constatar pelas ações pró-Rússia que o atual presidente americano vem tomando.

No entanto, a tentativa da Rússia de colocar um homem seu na chefia do governo da Romênia parece ter falhado. Nesse último domingo (09/03) a comissão eleitoral romena vetou a candidatura de Călin Georgescu às próxima eleições presidenciais de março.

Călin Georgescu é um político pró-Rússia que havia vencido o primeiro turno das eleições, que foi anulado após fortes suspeitas de ingerência russa no processo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou na semana passada ao Pentágono interromper o fornecimento de dados de inteligência à Ucrânia, conforme noticiou o Financial Times. Sem estes dados, a defesa aérea ucraniana ficou debilitada, o que facilitou o intenso bombardeio russo contra civis ucranianos nesse final de semana.

Ao facilitar os ataques russos contra civis ucranianos, Donald Trump torna-se cúmplice e copartícipe dos crimes de guerra que o homicida Vladimir Putin tem praticado na Ucrânia.

Questionado a respeito no fim de semana, Trump afirmou cinicamente que tomou a decisão para "colocar fim às mortes" e que a Ucrânia não irá sobreviver de qualquer maneira, admitindo implicitamente que os Estados Unidos estão facilitando e acelerando a ação de extermínio perpetrada pelos russos.

Desta forma, na visão doentia do psicopata que chefia a Casa Branca, a guerra chegará ao fim e a paz estará assegurada mais rapidamente: a paz dos cemitérios dos ucranianos.

Donald Trump não tem apenas agido como auxiliar do genocida e criminoso de guerra Vladimir Putin na sua incursão criminosa na Ucrânia, o faz do presidente americano um copartícipe desses crime. Agora Donald Trump ensaia fazer ameaças ao Japão.

Na última quinta-feira (06/03), Trump expressou descontentamento com o Tratado de Segurança Japão Estados Unidos assinado em 1951 que, segundo o psicopata que chefia a Casa Branca, seria um tratado injusto por não colocar exigências de segurança ao país asiático.

Ocorre que esse tratado, imposto a um país derrotado na Segunda Guerra, resultou na concessão de uma parte do território de Okinawa aos Estados Unidos, impôs limitações ao Japão em termos forças armadas próprias, e assegurou livre trânsito de tropas americanas pelo território japonês.

Portanto, não há nada de injusto, do ponto de vista dos Estados Unidos, com esse tratado. Donald Trump é simplesmente um mentiroso cínico e manipulador como poucas vezes se viu na história.

Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (26/02) a imposição de uma tarifa de 25% sobre produtos importados da União Europeia, a mesma taxação imposta ao Canadá no início fevereiro. A tarifa é superior à tarifa de 10% imposta à China também no início deste mês.

Durante o anúncio da medida, Donald Trump voltou promover ataques contra a União Europeia e ao Canadá, usando de várias mentiras e falsificações históricas. Trump afirmou que a União Europeia foi criada para prejudicar os americanos.

Também mentiu afirmando que o Canadá somente existe como nação por depender dos Estados Unidos, e que por isso deveria deixar de existir como país soberano para tornar-se um estado norte-americano.

Em uma guinada já esperada e não surpreendente para nossos leitores, os Estados Unidos e a Rússia votaram juntos nesta segunda-feira (24/02) uma resolução das Nações Unidas sobre a Guerra da Ucrânia, onde não é feita referência à Rússia como nação agressora.

O Departamento de Estado (chancelaria) dos Estados Unidos enviou uma carta formal a todos os estados-membro da ONU antes da votação pedindo que a resolução que omite a Rússia como país agressor fosse aprovada sem alterações de redação.

Essa mudança de diretriz de política externa dos Estados Unidos sob o regime político de Donald Trump, colocando o país no campo dos interesses do eixo das ditaduras liderado por China e Rússia, foi antecipada pelo editor do Crítica Nacional em suas redes sociais desde antes das prévias eleitorais norte-americanas. Os fatos estão agora confirmando o que antecipamos.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, concluiu na denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal na última terça-feira (18/02) que um documento encontrado na sala do ex-presidente Jair Bolsonaro, na sede do Partido Liberal (PL), tinha um discurso pronto para ser divulgado após a efetivação do suposto golpe de Estado ao final de 2022.

O mesmo documento foi encontrado no celular do ex-ajudante de Ordens da Presidência da República tenente-coronel Mauro Cid. "Tratava-se do discurso a ser recitado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no momento da efetivação do golpe de Estado", afirmou Paulo Gonet na denúncia.

Em entrevista na noite desta quarta-feira (19/02) à BBC à bordo do Air Force One, Donald Trump afirmou que a Rússia é quem dá as cartas nas negociações sobre a Guerra da Ucrânia.

Donald Trump justificou sua afirmação dizendo que a Rússia já tomou muitos territórios da Ucrânia o que, na visão do presidente americano, daria legitimidade ao agressor russo para determinar os termos das negociações.

Trump também voltou a repetir e endossar a mentira da propaganda russa a respeito da legitimidade do governo de Vladimir Zelensky, acusando o presidente ucraniano de ditador e culpando a Ucrânia pela guerra iniciada pela agressão russa.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou nesta quarta-feira (19/02), o sigilo do acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A decisão do ministro vem logo após a denúncia ofertada pela PGR contra Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas acusadas de crime de tentativa de golpe de Estado. A denúncia tem como base, também mas não só, as informações prestadas por Mauro Cid à Polícia Federal no âmbito do acordo de delação.

Conforme antecipamos, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ofereceu nesta terça-feira (18/02) denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo suposto crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e formação de organização criminosa. Também foram denunciados o general Braga Netto e o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier.

Os tipos penais relacionados a golpe de Estado e abolição do Estado de Direito estão tipificados na Lei 14197, lei esta originária de projeto de lei petista que estava engavetado há mais de trinta anos e que o então presidente Jair Bolsonaro articulou para fazer aprovar e sancionou em 1 de setembro de 2021. Esta mesma lei está sendo aplicada aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.

Grupos de ativistas marcaram para o próximo dia de 16 de Março manifestações políticas nas capitais tendo como pauta o impeachment de Lula e a defesa da anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro de 2023 em Brasília. 

Em vídeo divulgado nesta segunda (17/03), o ex-presidente convoca sua base para os atos modificando a pauta, omitindo a palavra "impeachment" e substituindo por "Fora Lula 2026". Ou seja, no que depender do bolsonarismo as manifestações serão novas micaretas eleitorais antecipadas em favor de Bolsonaro.

O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, rejeitou uma proposta indecente de Donald Trump, que pretendia assegurar o  direito à pilhagem dos minerais de terras raras ucranianas para fins de compensação dos gastos americanos com a guerra.

Ocorre que estes gastos americanos foram na sua quase totalidade em compras da indústria bélica americana e seus valores foram inferiores àqueles da União Europeia, e nem por isso os europeus propuseram fazer uma pilhagem da Ucrânia para fins de compensação.

O solo da Ucrânia tem vastas reservas de minerais raros críticos que são usados ​​nas indústrias dos setores aeroespacial, de defesa e de energia nuclear. Colaboração Angelica Ca.

O presidente ucraniano Vladimir Zelensky afirmou em entrevista à NBC News que seu país não participará e não irá acatar os resultados das "negociações de paz" entre Estados Unidos e Rússia que serão realizadas nesta terça-feira (18/02), na Arábia Saudita.

Zelensky afirmou que a Ucrânia "nunca aceitará nenhuma decisão entre os Estados Unidos e a Rússia" sem a participação ucraniana e não reconhecerá qualquer acordo negociado sobre o futuro da Ucrânia sem que seu país esteja representado. Colaboração Angelica Ca.

O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, deverá apresentar esta semana ao Supremo Tribunal Federal denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-auxiliares próximos por suposta tentativa de golpe de Estado.

Jair Bolsonaro deverá ser indiciado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, ambos previstos na Lei 14197, aprovada por iniciativa do então presidente Jair Bolsonaro e sancionada por ele em 1 setembro de 2021.

O ex-presidente será também denunciado por suposta formação de organização criminosa envolvendo o caso das joias árabes, bem como as suspeitas de suposta falsificação de carteira de vacinação. Colaboração Angelica Ca.