O declínio populacional da Europa é um dado da realidade desde a segunda metade do século passado. Esse declínio, acompanhado da permanente e constante invasão demográfica islâmica promovida e estimulada pela esquerda globalista no continente, tem dado origem a um processo de extinção civilizacional e substituição populacional que ocorre a olhos vistos e que pode até mesmo ser mensurado. Um artigo publicado nessa terça-feira, dia 04/04, pelo Gatestone Institute traz dados objetivos que mostram claramente esse processo.
Na Itália, a população nativa declinou no ano passado: foram 476 mil italianos nascidos vivos, contra 608 mil óbitos. Na Espanha, dados oficiais do governo mostram uma redução da população a uma taxa de 72 habitantes a menos por dia. Em algumas regiões do país, a taxa de fertilidade feminina é inferior a uma criança por mulher, o que coloca as populações dessas regiões abaixo do limiar de extinção biológica.
Outros países europeus também têm apresentado taxas de crescimento populacional negativas ou que se encontram abaixo do limiar estabelecido pela biologia para manutenção de uma população de qualquer espécie.
O ocidente declina e o islã cresce
Enquanto ocorre esse declínio populacional da civilização ocidental, o islã avança a olhos vistos: o islamismo já é a religião que mais cresce no continente. Em particular na Suécia, país em que mais da metade da população se declara ateia, o islã é a religião que mais tem se expandido e encontrado adeptos entre os nativos do país escandinavo.
O declínio populacional europeu é contrastado pelas elevadíssimas taxas de natalidade dos muçulmanos no continente: nascem em média de seis a oito vezes mais crianças de famílias muçulmanas no continente do que de famílias não-islâmicas. Na Bélgica, mais da metade das crianças matriculadas em escolas públicas são de famílias muçulmanas, e na Inglaterra o nome Mohamed é o segundo nome mais usado no registro civil de recém-nascidos.
A cultura da modernidade irá matar a civilização ocidental
Muçulmanos são estimulados a ter filhos onde quer que estejam. No mundo ocidental, a modernidade e a mentalidade secular levadas adiante pela esquerda convenceram as mulheres, e também os homens, de que filhos são um óbice e sua criação é um assunto tão “problemático” que deve ser objeto de políticas públicas e responsabilidade também do Estado.
A modernidade ou pensamento progressista, a criação mais sofisticada da esquerda nos últimos dois ou três séculos, convenceu também as mulheres e os homens a buscar alternativas à estrutura de vida familiar, tida como opressora e antiquada por definição. A demonização da família, chamada de patriarcal e opressora e machista, abriu as portas para novos experimentos de organização da vida, onde há lugar para qualquer coisa, menos para a criação de filhos.
O resultado dessa progressiva obra de engenharia social pode ser visto hoje no declínio populacional europeu e na substituição não apenas de sua população mas de sua civilização pela civilização e pela cultura islâmicas. O fato é que a mentalidade moderna, expressa hoje nas políticas da esquerda, está conseguindo realizar seu intento de induzir a Europa a cometer suicídio em nome de uma vida moderna pautada pela tolerância e pela diversidade e pela rejeição a tudo que se assemelha a uma tradição.
Referências:
Gatestone Institute, Is Europe Choosing to Disappear?
Crítica Nacional, A Emancipação Feminina Resultou na Irresponsabilidade dos Homens
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