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Eleição Nem Sempre É Resumível a um Mal Menor

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Eleição Nem Sempre É Resumível a um Mal Menor

O editor do blog Senso Incomum, Flavio Morgenstern, publicou um post afirmando, entre outros, que eleição é sempre resumível a um mal menor. Mas lembremos que a última eleição americana não o foi: os americanos não votaram em Donald Trump por achar que ele era um mal menor diante de Hillary, mas sim porque ele era, como seu governo tem mostrado que é, o melhor para América nesse momento.  No Brasil nos últimos anos nós temos de fato escolhido o mal menor, votando na socialdemocracia. Mas somente faz sentido escolher o mal menor diante da ausência de opções que possam representar o bem. O que não faz sentido algum é, diante de uma opção do bem que esteja colocada, apostar de antemão que o script do mal menor continuará a prevalecer.

Trocando em miúdos: existe uma candidatura eleitoralmente viável da direita, representada por Jair Bolsonaro. Abrir mão de apoiar essa candidatura, para apoiar já no primeiro turno da eleição um dos candidatos da esquerda (o socialdemocrata João Doria, por suposto o mal menor) contra o mal maior de alguma outra candidatura também da esquerda (seja a socialista verde Marina ou o socialista “coronel” Ciro) é subestimar ou desconhecer o potencial de crescimento da direita no país, e dar como derrotada uma batalha que sequer começou.

Publicado Originalmente em 01/05/2017. #CriticaNacional #TrueNews