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Venezuela: População Boicota Eleições Fraudulentas da Ditadura

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Venezuela: População Boicota Eleições Fraudulentas da Ditadura

por paulo eneas
O regime de ditadura narco-comunista venezuelano realizou eleições fraudulentas nesse fim de semana e que foram boicotadas por mais de dois terços da população. As eleições ocorreram sob uma ditadura que vem há anos perseguindo e torturando seus adversários e opositores políticos. Uma ditadura socialista que destruiu a economia do país e que já causou o êxodo de mais de um décimo da população venezuelana. Uma ditadura socialista que, assim como os regimes similares de Cuba e da Coreia do Norte, usa do simulacro de eleições para tentar conferir um verniz de legitimidade a um regime execrado pela maioria da população.

O sucesso do boicote à farsa eleitoral venezuelana adquiriu um significado muito relevante que transcende as fronteiras venezuelanas: inúmeros países ocidentais declararam não reconhecer o regime do ditador Nicolas Maduro, bem como afirmaram não reconhecer as eleições realizadas nesse domingo. O Brasil e os Estados Unidos estão entre os países que agora oficialmente entendem ser o regime venezuelano um regime ilegítimo, chefiado por um governante supostamente eleito em um processo eleitoral igualmente não reconhecido.

Esse não-reconhecimento agora oficializado do regime de narco-ditadura socialista venezuelano abre um novo quadro geopolítico e diplomático para, no curto prazo, possibilitar a derrubada efetiva desse regime. Como diz Roderick Navarro, líder do Movimento de Resistência Rumbo Libertad, em um dos vídeos abaixo, uma ditadura não é derrubada com eleições.

O regime venezuelano ultrapassou um ponto em que sua derrubada não mais depende apenas de ações internas, mas de uma ação diplomática envolvendo países cujos governantes tomem a decisão geopolítica estratégica de dar um fim àquele regime. Estados Unidos e Brasil deverão ser, no médio prazo, protagonistas nesse processo. Donald Trump já declarou hoje que não irá ficar de braços cruzados diante da ditadura venezuelana.

Por sua vez, o Brasil somente conseguirá desempenhar o papel relevante que o país precisa ter para por um fim ao regime venezuelano se a direita vencer as eleições desse ano e promover uma completa reorientação de nossa política externa. Uma política externa que durante toda a era tucano-petista pautou-se justamente por fomentar regimes como a narco-ditadura venezuelana, que não teria nascido sem o apoio diplomático do tucano Fernando Henrique Cardoso e não teria sobrevivido e se consolidado sem o respaldo diplomático e econômico dos governos petistas.

Se o regime de ditadura venezuelana procurava uma pseudo-legitimação por meio das eleições fraudulentas organizadas e controladas pelo próprio regime, tudo indica que o resultado obtido foi exatamente o oposto, ao menos no plano geopolítico internacional. Após essas eleições fraudulentas e a ilegitimidade formal do regime delas decorrente, as democracias ocidentais têm agora razões fortes o bastante para articular iniciativas diplomáticas no campo econômico e militar para por um fim ao regime de ditadura narco-comunista naquele país. E o Brasil, com um governo de direita a partir do ano que vem, terá um papel central nesse esforço.

Nota:
Brasil e Venezuela, apesar de ambos terem sido governados por anos pelo Foro de São Paulo, vivem situações políticas, institucionais e econômicas distintas, de modo que fazer uma associação automática entre os dois países para defender a abstenção nas eleições brasileiras desse ano constitui-se, na melhor das hipóteses, em um erro crasso de análise política, e na pior das hipóteses em um exercício de desinformação.

Nós tratamos desse tema em detalhe no artigo Voto Impresso & Venezuela: Uma Comparação Indevida, publicado há cerca de um mês, e cuja leitura convidamos o leitor a fazer como complemento a esse artigo sobre as eleições venezuelanas desse domingo. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews



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