O debate encerra-se com as considerações finais dos candidatos. Ciro Gomes repete a promessa de ajudar as pessoas endividadas, sem dizer como fazer isso sem promover uma intervenção brutal do Estado na economia. Ele encerrou usando a tática inteligente de sugerir às pessoas não decidirem agora em quem votar e para observar os candidatos, dando a entender que adotará novas estratégias. Por sua vez, Marina Silva prosseguiu com seu discurso etéreo e vago que serve apenas para lembrar que ela é, de novo, candidata e Alckmin fez sua fala sonolenta esperada.
Jair Bolsonaro encerrou afirmando ser o único capaz de mudar os destinos do país, enfatizando suas características de honestidade, patriotismo e de ser um homem com Deus no coração e de defesa da família. Falou do Escola sem Partido, atacou a ideologia de gênero, combateu a divisão na sociedade promovida pela esquerda incluindo a divisão por orientação sexual, por cor de pele.
Falou em deixar para trás o comunismo e socialismo, sepultando de vez o Foro de São Paulo. Fez a defesa do livre mercado, em jogar duro com a criminalidade, e na necessidade de de honradez por parte do chefe de Estado. Encerrou com seu slogan de campanha Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.
A conclusão imediata do debate é que, obviamente, existem alguns pontos que precisam ser melhorados como era de se esperar. No entanto, o debate serviu para sepultar de vez as previsões pessimistas e agoureiras daqueles que meses atrás diziam que Bolsonaro seria liquidado nos debates por conta de seu suposto despreparo.
Nós do Crítica Nacional dizíamos sempre o contrário: que Jair Bolsonaro era, como é, o político mais preparado para governar o país no rumo que ele precisa, e que isso ficaria claro no embate com os demais candidatos. O debate de hoje, a despeito de algumas fragilidades detectadas de facilmente corrigíveis, mostrou quem estava com a razão. #CriticaNacional #TrueNews #RealNews